30/11/2010

Agrenco: Pedido de falência é aceito e investidores reagem

Mais uma pedra no caminho para os investidores da Agrenco pularem. Ontem, na justiça holandesa, foi aceito o pedido de liquidação judicial solicitado pelos credores desde o ano passado. A empresa terá até semana que vem para entrar com recurso. Os investidores das BDRs da empresa no Brasil ficam a cada dia com as mãos mais atadas, primeiramente vendo seu capital ficar preso sem poder negociar suas ações desde o início deste ano e agora com a possibilidade de perderem tudo. Os investidores minoritários da empresa contribuem de forma excepcional nesse processo todo, animando uns aos outros e os dirigentes da empresa, contando até mesmo com Edgard Mansur Salomão, ativo acionista minoritário, na presidência do conselho de administração. Cabe agora aos acionistas dos papéis negociados no Brasil segurarem as pontas. É possível que a CVM volte a liberar as negociações dos BDRs em breve e notícias como essa certamente pressionarão a cotação dos papéis para baixo, mas a empresa demonstra real interesse em voltar a ser operacional e caso isso ocorra os acionistas que se mantiveram firmes devem finalmente ser recompensados.

Fonte: Advfn
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Comentário: a coisa ta bem feia pra Agrenco e para seus acionistas.

26/11/2010

Black Friday: Bolsas caem forte. EUA irá antecipar fechamento dos mercados

Nos EUA hoje é o famoso Black Friday, dia do ano que as lojas fazem promoções e oferecem descontos excepcionais aos seus clientes com o intuito de antecipar as compras para o Natal. Geralmente é registrado o maior volume de vendas do ano nesse único dia. Por conta deste episódio as bolsas norte-americanas fecharão mais cedo hoje e provavelmente provocarão novamente uma sessão de volume inexpressivo no Brasil. Nos EUA os futuros dos principais índices do mercado abrem em forte baixa agora pela manhã. As bolsas européias acompanham a queda avaliando o cenário pessimista que se formou ao redor das nações da região com problemas fiscais. Analistas afirmam que o problema irlandês irá contagiar as nações européias economicamente mais fracas exigindo uma coordenação maior entre as autoridades do continente no resgate financeiro desses países.

Fonte: Advfn

24/11/2010

Tensão: Ibovespa perde suporte, analistas avaliam até onde pode ir a queda

Os analistas começam a desacreditar em novas altas pelo menos no futuro próximo. Apesar de encontrar algum suporte por volta dos 67.750 pontos, para eles a perda dos 68 mil pontos do índice Ibovespa é um forte sinal de queda, que poderia lançar o índice à procura dos 66 mil pontos ou, num cenário mais pessimista, 64 mil pontos. O maior problema no momento é a crise que permeia os países mais fracos economicamente da Europa. A Irlanda hoje teve seu rating rebaixado pelas agências de classificação de risco em não um, mas dois níveis e com perspectiva de novas reavaliações. Investidores e analistas, nem bem resolvidos os problemas do Tigre Celta, já começam a voltar a atenção à Portugal e Espanha. A aposta agora é prever qual dos dois países cai primeiro.

Fonte: Advfn

AT: BBAS3 - Diário

Segue abaixo uma análise do gráfico de BBAS3 (Banco do Brasil) no tempo diário.
Podemos observar uma clara indicação de venda do papel, trazendo oportunidade de uma venda à descoberto, ou para os comprados, de sair da posição.
Temos ADX indicando entrada de tendência, uma agulhada no Didi, que indica que devemos fazer a venda, as bandas de bollinger com boa abertura, mostrando que o movimento deve ter força, além de um topo duplo formado recentemente, que nos indica uma possível reversão da tendência de alta que vinha seguindo.
Vamos à imagem:
Lembrando que as análises do blog não são indicação de compra ou venda de um ativo, e possuem apenas papel informativo e fins de estudo.

22/11/2010

FMI salva Irlanda: Qual será o impacto na bolsa hoje

É apenas mais um passo de um processo que deve se apresentar difícil, mas a Irlanda, com a ajuda do FMI e União Européia, receberá um pacote de até US$ 120 bilhões para sanear de vez o sistema bancário do país em crise desde o final de 2008. Os valores envolvidos no resgate são bem menores que os concedidos à Grécia devido à Irlanda ser melhor estruturada financeiramente. O que derrubou o Tigre Celta foram mesmo os bancos. A União Européia queria este acordo o mais rápido possível para por fim à pressão à moeda da região, o Euro. As principais bolsas mundiais reagiram ao anuncio do acordo abrindo em alta no começo do dia. Nos EUA os investidores também receberam bem a noticia e os futuros dos índices norte-americanos indicam uma abertura em alta. Segundo os analistas a bolsa brasileira deve acompanhar o bom humor dos mercados externos hoje.

Fonte: Advfn

17/11/2010

Entenda a razão da bolsa cair tanto nos últimos dias

Após mostrar força e se preparar para romper o topo histórico atingido pelo índice Ibovespa em maio de 2008, a bolsa desde a semana passada e até o momento vem somente registrando perdas. Ao que podemos creditar o esvaziamento do tom positivo? Duas respostas: Europa e China. Na Europa o problema volta a ser principalmente Irlanda e Portugal. A Irlanda não tem mais saída. Ontem os ministros de finanças da União Européia se reuniram para definir como irão providenciar o resgate do sistema financeiro do país que pode chegar a 100 bilhões de euros. Portugal já mandou seu recado também: o Ministro das Finanças do país acredita que o país não escapa de um auxílio externo. Mas o maior problema não se encontra na Europa. Quem assusta mais agora é a China. No país asiático a inflação está saindo do controle e o governo já disse que tem a solução: alta na taxa de juros e aumento do compulsório bancário, ambas medidas que enfraquecerão o crescimento do país. Países exportadores de matérias-primas, como o Brasil, devem sentir mais de perto o impacto do arrefecimento da economia chinesa, o que faz os investidores desacreditarem momentaneamente numa subida da bolsa.

Fonte: Advfn

11/11/2010

Crise no PanAmericano deve acabar em ação criminal, diz BC

O diretor de Fiscalização do Banco Central, Alvir Hoffmann, afirmou nesta quarta-feira, em relação ao banco PanAmericano, que "tudo indica que a investigação vai redundar em algo para o Ministério Público", em referência à Lei do Colarinho Branco. Por enquanto, as investigações estão na esfera administrativa, mas deve migrar para a criminal.
O Grupo Silvio Santos fez um aporte de R$ 2,5 bilhões junto ao PanAmericano, após empréstimo do FGC (Fundo Garantidor de Créditos), para sanar os problemas do banco, do qual é o maior acionista. O FGC é um fundo administrado pelos bancos brasileiros para cobrir perdas de correntistas em caso de quebra de alguma instituição.

Além de contabilizar no seu balanço carteiras de crédito já vendidas para outros bancos, alguns desses negócios foram registrados com valores incorretos pelo PanAmericano, segundo o BC.
Há também sinais de que a mesma carteira tenha sido vendida mais de uma vez. Apesar dos indícios, Hoffmann disse que ainda não é possível dizer se o erro foi intencional e qual a motivação dos envolvidos.

A instituição citou a possibilidade de que o problema já viesse ocorrendo nos últimos quatro anos, período em que o PanAmericano realizou várias dessas vendas.
Além de investigar operadores do banco, o BC verificará se auditores que avaliaram os balanços cumpriram a obrigação de fazer o cruzamento com dados de outros bancos que negociavam com o PanAmericano.
No caso de quebra do banco, segundo ele, o prejuízo recairia também sobre os demais sócios, incluindo Caixa Econômica Federal, e sobre credores, principalmente fundos de investimento, fundos de pensão e outros bancos que possuem depósitos financeiros e obrigações nas cessões de crédito.
Da forma como foi feita a operação, segundo Hoffmann, "o único que perde é o dono do banco".
Ainda de acordo com ele, se a liquidação do PanAmericano fosse declarada, o "rombo" seria de R$ 900 milhões, já que o patrimônio líquido da instituição atualmente é de R$ 1,6 bilhão. Ou seja, seriam deduzidos da conta as irregularidades que somam R$ 2,5 bilhões, valor coberto pelo aporte.
 
FISCALIZAÇÃO
O diretor afirmou que não há evidência de problemas da mesma espécie nos demais bancos, mas que o BC pode rever normas de fiscalização para ajudar a prevenir novas fraudes desse tipo.
"Não temos evidências de que isso esteja se repetindo em outros bancos. Mas isso vai levar a um estudo interno para ver se a forma como os bancos negociam pode ser melhorada para evitar essa possibilidade", disse.
 
CAIXA
Hoffmann informou ainda que não havia iniciado essa verificação quando aprovou a venda de parte do banco para a Caixa Econômica Federal e que, por questões de sigilo, não poderia alertar a instituição sobre o problema.
Em novembro de 2009, a Caixa Econômica Federal anunciou a aquisição de 35,54% do capital do banco PanAmericano, de propriedade de Silvio Santos Participações Ltda. A operação foi contabilizada em R$ 739,2 milhões e envolve a aquisição da participação acionária representativa de 49% do capital social votante e de 20,69% das ações preferenciais do PanAmericano.
A negociação foi aprovada pelo Banco Central em julho deste ano, no último passo para a finalização da operação.
 
IRREGULARIDADE
O Banco Central descobriu que o PanAmericano vendeu carteiras de crédito para outras instituições financeiras, mas continuou contabilizando esses recursos como parte do seu patrimônio. O problema foi detectado há poucos meses e houve uma negociação para evitar a quebra da instituição, já que o rombo era bilionário.
O empresário Silvio Santos deu como garantia para obter empréstimo praticamente todo seu patrimônio empresarial. Para conseguir os R$ 2,5 bilhões do FGC, entraram 44 empresas subordinadas à holding SS Participações, entre elas o SBT, sua participação no banco PanAmericano, a Jequiti, a Liderança Capitalização e o Baú da Felicidade. O valor contábil de todas as empresas é de R$ 2,7 bilhões.
 
ENTENDA
O PanAmericano atua, principalmente, em operações de crédito consignado e veículos. Os recursos para empréstimos não vem de depósitos feitos por correntistas, mas da venda dessas carteiras de crédito para grandes bancos.
O banco havia vendido carteiras de crédito para cerca de dez grandes instituições bancárias, mas não havia contabilizado parte dessas operações no seu balanço. Ou seja, vendeu um bem, usou o dinheiro, mas continuou contabilizando esse bem no seu patrimônio.
O Banco Central detectou há poucos meses que as informações prestadas pelos bancos compradores não batiam com o divulgado pelo PanAmericano. Em determinado ponto da investigação, o banco admitiu os problemas na contabilidade.
Chamado pelo BC, o controlador do Panamericano (Grupo Silvio Santos) informou que não sabia do problema até então. Disse que estava disposto a cobrir o prejuízo sozinho e que já estava em negociações com o FGC para obter os recursos. Fechada a negociação, o socorro foi anunciado ontem pelo PanAmericano.

10/11/2010

AT: BPNM4 - diario

Segue uma análise do papel BPNM4 (Banco Panamericano), que ontem e hoje está sofrendo uma queda muito brusca, motivada pela notícia de um aporte de 2,5 bilhões feitos a partir de emprestimo do FGC (Fundo Garantidor de Crédito) para cobrir um rombo contábil, conforme post anterior nesse blog.
O objetivo é mostrar que o preço desconta tudo, e com a Análise Técnica é possível aproveitar esses grandes movimentos sem necessidade de saber da notícia antes de todo mundo.
Separei a análise em 2 imagens, a primeira mostra um indicação de venda quase um mês antes da notícia, e o interessante é que essa indicação de venda, não teve até hoje, indicação de encerramento da tendencia de baixa e um motivo pra compra, ou seja, o trade permaneceria aberto, aproveitando a baixa do papel.
Detalhes do sinal de venda são explicados no gráfico.


No segundo gráfico, mostro um novo sinal de venda, para aqueles que não teriam feito a entrada no primeiro momento, ou que pudessem ter feito a entrada, mas fechado o trade após atingir um objetivo de lucro. E nesse 2º gráfico que vemos o poder da AT, indicando a venda do papel 1 dia antes de sair a fatídica notícia, e essa indicação mostra que o movimento de queda seria muito forte, e de fato, é o que acontece, veja o GAP de baixa que é feito, com o papel caindo mais de 30% em 2 dias.


Operar na ponta vendida, apesar de poder representar um risco ligeiramente superior que operar na ponta comprada, pode trazer resultados excelentes, e te permite ganhar na alta e na baixa da bolsa.
Como dizem, o mercado sobe de escada, mas desce se jogando pela janela!

Rapidinhas: Petrobras

Após a abertura em alta ontem (09/11/2010), as ações da Petrobras inverteram o sinal e fecharam no negativo, junto com grande parte do ibovespa, a queda se acentuou após declarações do presidente da empresa, José Sérgio Gabrielli, de que a empresa deverá  ir a mercado para adquirir US$ 32 bilhões em dívida nova, visando cumprir seu plano de negócios.

Lucro da BM&F Bovespa avança 15% no trimestre e chega a R$ 389,2 milhões

Com crescimento de 15% no lucro líquido ajustado, a BM&F Bovespa (BVMF3) revelou nesta terça-feira (9) seu resultado do terceiro trimestre de 2010. Os ganhos da companhia chegaram a R$ 389,2 milhões entre julho e setembro deste ano frente aos R$ 338,4 milhões atingidos em igual período do ano passado.

"No 3T10, celebramos a oferta da Petrobras (PETR3, PETR4), de R$ 120 bilhões", destacou o diretor presidente da Bolsa, Edemir Pinto. Segundo ele, a capitalização da estatal trouxe um volume recorde de recursos para o Brasil, sendo que uma nova onda de investimentos foi criada. "Na Bolsa, veremos novas aberturas de capital e nosso valor está ligado ao potencial de crescimento das empresas brasileiras", completou.
Por sua vez, o Ebitda (geração operacional de caixa) de R$ 336,3 milhões auferido pela companhia no trimestre é 28,4% maior do que na comparação com os mesmos três meses de 2009. Já a receita operacional líquida subiu 27,1% frente ao mesmo período do ano anterior, ao totalizar R$ 486,87 milhões no terceiro quarto de 2010. Assim, a Margem Ebitda avançou 0,7 ponto percentual e chegou a 69,1%.
O lucro veio melhor do que as estimativas médias compiladas pela InfoMoney, com base nas projeções de Itaú Securities, HSBC, Banco Fator Corretora, Ativa e Ágora. Contudo, a receita e o Ebitda, na média, ficaram abaixo das estimativas. Estava previsto que a Bolsa apresentasse receita líquida de R$ 469,7 milhões, lucro líquido de R$ 290,3 milhões e Ebitda de R$ 323,4 milhões.
Acumulado do ano
Em conjunto com os números trimestrais, a BM&F Bovespa também divulgou seu balanço dos primeiros nove meses deste ano, o qual mostrou um lucro líquido de R$ 1,21 bilhão, receita operacional líquida de R$ 1,41 bilhão e Ebitda de R$ 1,01 bilhão. As cifras representam aumentos de, respectivamente, 33,9%, 31,7% e 44,9%.

Fonte: InfoMoney

Grupo Silvio Santos injeta R$ 2,5 bilhões no PanAmericano

O Grupo Silvio Santos fará um aporte de R$ 2,5 bilhões no Banco PanAmericano, segundo fato relevante divulgado há pouco pela instituição financeira.

Os recursos serão obtidos mediante uma operação financeira contratada com o Fundo Garantidor de Créditos (FGC) e integralmente garantida por bens do patrimônio empresarial do grupo. O aporte será feito por meio de crédito na conta "Depósito de Acionista".

Segundo o comunicado, o banco firmou um "Termo de Comparecimento" com o Banco Central após terem sido encontradas "inconsistências contábeis" nos balanços, que não estariam refletindo adequadamente a situação patrimonial do banco.

Desta forma, o aporte destina-se a "restabelecer o pleno equilíbrio patrimonial e ampliar a liquidez operacional da instituição, de modo a preservar o atual nível de capitalização", diz o banco.

"Assim, os ajustes que estão sendo realizados nesta data não resultarão em perda patrimonial, vez que estão sendo cobertos integralmente pelo citado aporte", acrescenta o PanAmericano.

O fato relevante informa ainda que o Conselho de Administração do banco elegeu hoje uma nova diretoria: Celso Antunes da Costa Ivan Dumont Silva (presidente), José Alfredo Lattaro, José Henrique Marques da Cruz, Raphael Rezende Neto, Celso Zanin, Eliel Teixeira de Almeida e Mário Ferreira Neto.

O banco diz ainda que vai convocar uma assembléia de acionistas para indicar novos membros para o Conselho de Administração, em função do Acordo de Acionistas firmado recentemente entre o Grupo Silvio Santos e a Caixa Participações (Caixapar), que adquiriu 49% do capital votante do PanAmericano. O fato relevante é assinado pelo presidente do Conselho, Luiz Sebastião Sandoval.

Fonte: UOL Economia

Caixa Econômica e BC farão intervenção 'branca' no PanAmericano

A Caixa Econômica Federal anuncia amanhã (10/11/2010), em uma ação conjunta com o Banco Central, uma espécie de intervenção "branca" no PanAmericano, segundo a Folha apurou. O banco informou hoje que receberá do Grupo Silvio Santos aporte de R$ 2,5 bilhões, após a constatação de "inconsistências contábeis que não permitem que as demonstrações financeiras reflitam a real situação patrimonial da entidade".
A Caixa comprou 35,54% do capital social do PanAmericano em novembro de 2009, em uma operação de R$ 739,2 milhões. A negociação foi aprovada pelo Banco Central em julho deste ano, no último passo para a finalização da operação.
Com 49% do capital votante e 20,69% das ações preferenciais, a Caixa tem o direito de indicar igual número de membros para o Conselho de Administração do banco que a holding Silvio Santos, sócia majoritária da instituição financeira. Pelo acordo de acionistas, a presidência do Conselho seria alternada anualmente com a indicação da CaixaPar (Caixa Participações) e do grupo pertencente ao apresentador de TV.
Além desses direitos, a Caixa deverá colocar funcionários em cargos executivos na direção do Panamericano, segundo informações de pessoas próximas à operação.
APORTE
De acordo com comunicado do banco ao mercado, o aporte de R$ 2,5 bi será feito mediante crédito na conta "Depósito de Acionista", e obtido mediante operação financeira contratada com o FGC (Fundo Garantidor de Créditos).
O FGC, por definição, presta garantia de crédito em duas hipóteses: "decretação da intervenção, liquidação extrajudicial ou falência da associada"; ou "reconhecimento, pelo Banco Central do Brasil, do estado de insolvência da associada".
Criado em 1995, o FGC é um órgão independente do governo. As receitas do fundo vêm dos bancos, que são obrigados a contribuir com um percentual mensal do total das contas garantidas. Todas as instituições financeiras e associações de poupança e empréstimo são associadas obrigatoriamente ao FGC.
O banco afirmou ainda que a quantia está "integralmente garantida por bens do patrimônio empresarial do Grupo [SS]" para "estabelecer o pleno equilíbrio patrimonial" e ressalta: "sem qualquer alteração no capital social ou no patrimônio líquido da instituição.
"O aporte destina-se a restabelecer o pleno equilíbrio patrimonial e ampliar a liquidez operacional da instituição, de modo a preservar o atual nível de capitalização, em virtude de terem sido constatadas inconsistências contábeis que não permitem que as demonstrações financeiras reflitam a real situação patrimonial da entidade. Assim, os ajustes que estão sendo realizados nesta data não resultarão em perda patrimonial, vez que estão sendo cobertos integralmente pelo citado aporte", informou o banco.
O PanAmericano destacou ainda que "a decisão reflete o compromisso do controlador com a higidez da instituição, sua responsabilidade com o mercado e com a preservação dos interesses dos seus clientes, depositantes, fornecedores e colaboradores, além de preservar a integridade da atual participação dos demais acionistas".
DIRETORIA
Também nesta quarta-feira, o banco informou que o conselho de administração elegeu uma nova diretoria. Celso Antunes da Costa é o novo diretor superintendente do banco. Em 2009, ele assumiu a diretoria de gestão da integração da Nossa Caixa com o Banco do Brasil. Costa já participou de outros quatro processos de integração, como ex-diretor do Banco Real.

Fonte: Folha.com

04/11/2010

Mesmo abaixo das projeções, anúncio do QE2 é avaliado de forma positiva por analistas

O anúncio de unovo pacote de compra de títulos pelo Federal Reserve trouxe uma reação positiva aos mercados na última quarta-feira (3) e, apesar do valor do programa - US$ 600 bilhões - ter sido inferior ao US$ 1 trilhão especulado inicialmente, o posicionamento da autarquia traz certo alento.
“O tamanho do QE2 foi bom o bastante para o mercado”, comenta a analista do Société Générale Aneta Markowska, em relatório. “É um pouco abaixo das expectativas, mas a disposição do Fed em comprometer-se a oito meses de compras produziu um montante total que o mercado queria ver”.
Do mesmo modo que o Société, a Rosenberg & Associados avalia que o comprometimento do banco a "regularmente rever o ritmo das compras de títulos e o tamanho total do programa de aquisição de ativos à luz de novas informações" tranquiliza investidores. Desta forma, o Fed compromete-se a adaptar o projeto de acordo com as necessidades de emprego e de consumo do país.
No entanto, Aneta avalia que os oito meses de compromissos da autoridade monetária norte-americana sinaliza que pode ter havido uma deterioração em suas projeções macroeconômicas. “Isto sugere que as projeções econômica do Fed para 2011 devem ter sido revisadas para baixo significativamente e que não deve ser esperado um crescimento superior a 2,5% nos próximos três trimestres”.
Ainda é cedo
Já o economista-chefe da Interbolsa, Júlio Hegedus, acredita que ainda é "cedo para tirar conclusões", embora também destaque a declaração após a reunião de dois dias. A medida adotada pelo banco central norte-americano visa dar fôlego à economia norte-americana, estimulando o consumo e a expectativa de inflação, com o aumento da liquidez doméstica.

Fonte: InfoMoney

Petrolífera Qgep entra com pedido de análise de IPO junto à CVM

Valores Mobiliários) na última segunda-feira (1), com a emissão de ações em oferta primária primária e com a possibilidade de oferta secundária em lote adicional, correspondendo a até 20% das ações inicialmente ofertadas. O acionista vendedor, neste caso, será o grupo Queiroz Galvão.
Conforme a minuta do prospecto preliminar, a empresa pretende realizar a oferta no Brasil, com esforços de colocação no exterior. O banco Itaú será o coordenador líder da oferta, enquanto o Banco Merrill Lynch e o BTG Pactual atuarão como coordenadores.
Com os recursos obtidos na oferta, a companhia pretende destinar os recursos para adquirir e explorar novos blocos e ativos, especialmente nas bacias do Espírito Santo, de Campos e de Santos, além de investir em exploração no portfolio já existente.
Saiba mais sobre a empresaA Qgep é uma empresa recém criada, a qual surgiu em setembro deste ano, de uma reestruturação societária do grupo Queiroz Galvão, de modo a segregar as atividades em duas frentes: prestação de serviços e exploração e produção, sendo esta última a principal atividade da Qgep.
De acordo com a empresa, as operações de exploração e produção consistem em direitos de concessão sobre dois campos de petróleo e oito blocos exploratórios, sendo quatro deles na Bacia de Santos, três na bacia de Camamu e um na bacia de Jequitinhonha, sendo esta a única com 100% dos direitos de exploração.

Fonte: InfoMoney

03/11/2010

Na volta do feriado, veja o que é importante saber

Hoje o evento mais importante sem dúvida se encontra nos EUA. O FED, banco central norte-americano irá decidir, ao final da tarde, se implantará novas medidas de estímulo ou não no país. A maioria dos economistas acredita que o governo dos EUA não escapa de uma nova rodada de estímulos, com o desemprego em patamares tão altos e queda na taxa de crescimento econômico. Apesar de os últimos dados do PIB norte-americano mostrarem que no terceiro trimestre a economia teve uma leve aceleração em relação ao período anterior, o crescimento anualizado de 2% é bem abaixo dos históricos 3% anuais. De qualquer forma a decisão do FED positiva ou negativa deverá mexer com os mercados hoje. Se as bolsas internacionais e futuros norte-americanos são algum indicativo, elas abrem em leve alta hoje na expectativa pela autoridade monetária da maior economia do mundo.

Fonte: Advfn

Governo Lula deixa 'conta' para Dilma

Embalado para garantir mais um recorde de investimentos em ano de eleição, o governo de Luiz Inácio Lula da Silva reserva uma conta amarga para o primeiro ano de mandato da presidente eleita Dilma Rousseff. A menos de dois meses da troca de comando no Planalto, há contas a pagar de mais de R$ 52 bilhões só em investimentos bancados com dinheiro dos tributos.
O valor é impossível de ser quitado até 31 de dezembro, mesmo que o governo bloqueie novos gastos nessa área. Essa provável herança indigesta será tema de análise do grupo de transição, que começa a funcionar na próxima segunda-feira.
A ela se somam pressões para aumentos de gastos, como a proposta de reajuste dos salários do Poder Judiciário e do Ministério Público da União, cujo peso extra em 2011 ultrapassa R$ 6 bilhões, segundo cálculos da consultoria de Orçamento da Câmara. Há, também, o compromisso de conceder aumento acima da inflação para o salário mínimo e as aposentadorias.
O cenário adverso reforça a pressão por um ajuste nas contas públicas, ainda que Dilma Rousseff não seja entusiasta do aperto fiscal. A eventual redução nas metas de inflação - defendida por interlocutores da presidente eleita - só aumentaria a necessidade de um ajuste.
Investimentos. Dados pesquisados pelo Estado no Siafi (sistema de acompanhamento de gastos federais) mostram que o governo acumula pagamentos pendentes de R$ 29,5 bilhões de investimentos autorizados em anos anteriores, além de R$ 22,8 bilhões de investimentos comprometidos até meados de outubro que precisam ser quitados.
Para uma medida de comparação, a soma equivale a quatro vezes o custo do programa Bolsa-Família. Também representa 60% a mais do que o governo pagou em investimentos de janeiro até as vésperas do segundo turno das eleições.
Mais importante: as contas pendentes em investimentos superam o valor previsto para esse tipo de gasto em 2011, primeiro ano de mandato de Dilma. O projeto de lei orçamentária encaminhada pelo governo ao Congresso prevê investimentos de R$ 51,4 bilhões no ano que vem.
A previsão de investimentos com dinheiro dos impostos está concentrada em projetos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), sobretudo nas áreas de habitação e recuperação de rodovias. Mas os gastos de investimento de 2010 ainda não pagos criam uma competição com os futuros projetos e obrigam o futuro governo a fazer uma escolha: ou paga as contas pendentes ou faz investimentos.
Cancelamento. Uma das alternativas a serem consideradas é o cancelamento de compromissos de gastos, os chamados 'empenhos', no jargão orçamentário. Não seria uma medida inédita. Foi o que ocorreu em 2002, na transição do governo Fernando Henrique Cardoso para o primeiro mandato de Lula. Na época, FHC cancelou, por decreto, parte das despesas não quitadas.
Isso levou a suspensão de obras e atraiu prefeitos e lobistas em Brasília contra o que chamaram de 'calote'. Depois disso, o governo Lula voltou a acumular grandes volumes de contas não pagas, transferindo gastos de um ano a outro. O Tribunal de Contas da União (TCU) tem feito reiteradas críticas ao fenômeno, desde 2006. Embora os chamados 'restos a pagar' sejam muitas vezes impostos pelo ritmo das obras, o acúmulo de despesas não pagas desorganiza a administração das contas públicas, avalia o tribunal.
Em 2007, Lula vetou mudança na Lei de Diretrizes Orçamentárias que impunha limite para as contas pendentes. Temia prejuízos ao andamento do PAC.
Cenário
R$ 52 bilhões
é o tamanho da conta que Dilma deve herdar. Desse total, R$ 29,5 bilhões são de investimentos autorizados em anos anteriores e R$ 22,8 bilhões de investimentos comprometidos até outubro
R$ 6 bilhões
é o peso extra da fatura se a proposta de reajuste dos salários do Poder Judiciário e do Ministério Público da União for aprovada

Fonte: Estadão

SolFinancial - Nova versão disponível

Nova versão do simulador/calculadora disponível para download.
Nesta nova versão temos como principal novidade a opção de calcular trades feitos pelo mercado a termo, e a correção de alguns bugs que tinham.

Para download, clicar aqui.

Em breve, novidades muito interessantes.

Dilma terá poder de fogo restrito para ampliar estatais

Com pouco dinheiro em caixa, a presidente eleita Dilma Rousseff não terá a mesma facilidade que seu antecessor para bancar a expansão de empresas públicas.
BNDES, Banco do Brasil, Caixa Econômica e Petrobras iniciarão o governo com mais presença na economia, mas precisarão de recursos para seguir crescendo.
Além disso, a próxima gestão herdará a área econômica dividida, com um Ministério da Fazenda que tenta centralizar as decisões de política econômica, escanteando o Banco Central.
Aberta a temporada de montagem da nova equipe de governo, as dúvidas no mercado financeiro são muitas: vão desde a dúvida sobre Dilma manter o perfil de aparelhamento das instituições até sua postura fiscal. O primeiro sinal aguardado é se ela assumirá a obrigação de promover redução de gastos.
Principal instrumento do governo para financiar obras grandes, o BNDES recebeu o aporte mais significativo da gestão Lula: mais de R$ 180 bilhões. Mas não terá fôlego para sustentar sozinho os investimentos necessários.
Com recursos oficiais limitados, aliados de Dilma já frisam a necessidade de contar com a iniciativa privada.
O economista João Augusto Salles, da consultoria Lopes Filho, diz que os bancos públicos não devem manter o ritmo de crescimento dos últimos dois anos. A expansão, lembra, foi patrocinada por injeção de recursos do Tesouro Nacional, o que deteriorou as contas públicas.
A Petrobras tem pela frente o desafio de entregar a prometida riqueza do pré-sal. Para isso, a capitalização que movimentou mais de R$ 120 bilhões não será suficiente. A empresa precisará de mais US$ 33 bilhões (R$ 56 bi).
Para o diretor do CBIE (Centro Brasileiro de Infraestrutura), Adriano Pires, com um plano de investimentos de R$ 200 bilhões até 2014, os cargos da Petrobras devem ser muito disputados: "A tendência no governo Dilma é ter uma gestão tão politizada quanto a atual ou até mais".
Bancos
Já o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal também ficaram maiores e contaram com ajuda de recursos públicos sob Lula.
Totalmente controlada pelo governo, a Caixa reduziu a transparência à medida que aumentou sua atuação. O perfil de banco comercial deu lugar ao de braço financeiro do governo para políticas sociais. Hoje, é alvo da cobiça de aliados.
O Banco do Brasil se firmou como a maior instituição financeira do país. Mesmo não sendo controlado integralmente pelo governo, foi loteado, e a disputa por cargos deve crescer.

Fonte: Folha.com