30/07/2011

Republicanos admitem acordo com governo Obama sobre dívida dos EUA

Líderes republicanos no Congresso dos Estados Unidos indicaram neste sábado que estão próximos de um acordo com o presidente Barack Obama a fim de aumentar o teto da dívida americana e evitar um possível calote, segundo informou a rede de televisão norte-americana CNN.

Ainda de acordo com a emissora, duas horas depois, o líder democrata no Senado, Harry Reid, disse que as afirmações dos republicanos "não eram verdade".

Se o Congresso falhar em aumentar o teto da dívida até 2 de agosto, os americanos podem enfrentar elevação da taxa de juros e a queda do dólar.

Com o aumento do custo das taxas de empréstimo, hipotecas e empréstimos estudantis ficarão mais caros e o efeito será sentido por grande parcela da população.

O líder da minoria no Senado, Mitch McConnel, declarou a jornalistas que falou com Obama e com o vice-presidente, Joe Biden, "na última hora" e que ficou "confiante e otimista" de que haverá "um acordo nisso em um futuro próximo".

Ele afirmou ainda que um calote nacional "não deverá acontecer".

O porta-voz republicano da Câmara dos Representantes (deputados), John Boehner, também expressou otimismo quanto a um acordo --hoje, a Casa rejeitou, por 246 votos contra e 173 a favor, um projeto de lei democrata cujo objetivo era a ampliação do limite da dívida. A proposta precisava de, no mínimo, dois terços para ser aprovada.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, também vai encontrar o líder democrata no Senado, Harry Reid, e o líder da Câmara de Representantes, Nancy Pelosi, ainda hoje. O intuito do encontro é o de que o presidente receba atualizações acerca do debate.

IMPASSE

Há meses a Casa Branca e o Congresso estão envolvidos em negociações para chegar a um acordo que permita elevar o teto da dívida pública dos EUA e, assim, evitar o risco de calote.

Nas últimas semanas, o presidente Barack Obama e líderes dos dois partidos --Democrata e Republicano-- se reúnem quase diariamente, mas ainda não conseguiram solucionar o impasse.

Analistas afirmam que o calote da dívida americana poderia provocar um salto da taxa de juros nos Estados Unidos e potencialmente ameaçar a recuperação econômica mundial.

A oposição republicana exige que um acordo para elevar o teto da dívida seja vinculado a cortes no orçamento americano, para reduzir o deficit recorde, calculado em cerca de US$ 1,5 trilhão (R$ 2,3 trilhões) para o ano fiscal que termina em setembro.

Apesar de representantes de ambos os partidos concordarem com a necessidade de reduzir gastos, há muitas divergências sobre o que cortar e que programas atingir.

Os republicanos se recusam a aceitar qualquer proposta que inclua aumento de impostos. Obama, no entanto, insiste na necessidade de acabar com cortes de impostos que beneficiam a camada mais rica da população, criados ainda no governo de George W. Bush.

Os democratas, por outro lado, relutam em tocar em programas sociais que os republicanos querem enxugar.

Fonte: Folha.com

Obama pede urgência a partidos para um acordo sobre teto da dívida

O presidente americano, Barack Obama, voltou a falar neste sábado sobre o impasse do teto da dívida dos Estados Unidos, ressaltando a urgência dos partidos Democrata e Republicano chegarem a um acordo para que o governo possa arcar com suas obrigações.

"Há muitos caminhos para sairmos dessa bagunça, mas há muito pouco tempo", disse ele, reforçando que, sem a elevação do limite do endividamento americano, veteranos de guerra e pensionistas, por exemplo, ficarão sem receber benefícios sociais.

Segundo Obama, os dois partidos não estão tão longe de chegar a um acordo que satisfaça os dois lados e que um compromisso é necessário até terça-feira, dia 2, quando o governo atingirá o limite de US$14,3 trilhões e não poderá mais pagar suas contas.

"O tempo para colocar o partido em primeiro lugar acabou", disse Obama. "A hora de um compromisso pelo povo americano é agora".

O Senado americano --controlado pelos democratas-- recusou na sexta-feira a proposta republicana sobre o aumento do teto da dívida, que havia sido aprovada cerca de duas horas mais cedo pela Câmara de Representantes.

A proposta, apresentada pelo presidente da Câmara, o republicano John Boehner, buscava elevar o teto da dívida americana --atualmente em US$ 14,3 trilhões-- em duas etapas.

O líder democrata no Senado, Harry Reid, deve apresentar uma proposta diferente, a fim de obter os votos suficientes de ambos os partidos, para aprovar um plano no Congresso antes do prazo de 2 de agosto.

O presidente pediu ainda que os legisladores republicanos mostrem "o mesmo tipo de responsabilidade que o povo americano mostra todos os dias", pagando suas contas e mantendo a casa em ordem.

Em rádio republicana, o senados Jon Kyl, disse que é importante que o país evite o default (suspensão de pagamentos), mas ressaltou que os democratas precisam trabalhar mais próximos aos republicanos. "Após semanas de negociações, ficou claro que os democratas em Washington não veem esta crise como uma oportunidade para dominar os gastos", afirmou.

IMPASSE

Há meses a Casa Branca e o Congresso estão envolvidos em negociações para chegar a um acordo que permita elevar o teto da dívida pública dos EUA e, assim, evitar o risco de calote.

Nas últimas semanas, o presidente Barack Obama e líderes dos dois partidos --Democrata e Republicano-- se reúnem quase diariamente, mas ainda não conseguiram solucionar o impasse.

Analistas afirmam que o calote da dívida americana poderia provocar um salto da taxa de juros nos Estados Unidos e potencialmente ameaçar a recuperação econômica mundial.

A oposição republicana exige que um acordo para elevar o teto da dívida seja vinculado a cortes no orçamento americano, para reduzir o deficit recorde, calculado em cerca de US$ 1,5 trilhão (R$ 2,3 trilhões) para o ano fiscal que termina em setembro.

Apesar de representantes de ambos os partidos concordarem com a necessidade de reduzir gastos, há muitas divergências sobre o que cortar e que programas atingir.

Os republicanos se recusam a aceitar qualquer proposta que inclua aumento de impostos. Obama, no entanto, insiste na necessidade de acabar com cortes de impostos que beneficiam a camada mais rica da população, criados ainda no governo de George W. Bush.

Os democratas, por outro lado, relutam em tocar em programas sociais que os republicanos querem enxugar.

Fonte: Folha.com

29/07/2011

Casa Branca pode concordar com elevação de teto de curto prazo

O porta-voz da Casa Branca, Jay Carney, reiterou nesta sexta-feira que o governo pode considerar concordar com uma elevação do teto da dívida norte-americana por alguns dias se isso for necessário para se chegar a um acordo final.

Ele acrescentou ainda acreditar que um acordo será alcançado antes do prazo final de 2 de agosto.

"Ainda acreditamos que podemos conseguir fazer isso para cumprir o prazo de 2 de agosto", afirmou ele a jornalistas.

Mais cedo, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, alertou nesta sexta-feira para a possibilidade de rebaixamento da nota de crédito do país, atualmente a mais alta do mundo AAA.

"Se não chegarmos a um acordo, vamos perder o AAA, não porque não podemos pagar nossas contas, mas porque não teremos um sistema político AAA", disse Obama em um breve pronunciamento na Casa Branca.

O presidente sugeriu que os americanos mandem mensagens, telefonem e escrevam no Twitter para os congressistas e peçam uma solução.

Obama afirmou que o plano republicano que está na Câmara de redução do deficit público, do conservador John Boehner, poderia aliviar a crise no curto prazo, mas não resolve os problemas fiscais americanos e "não tem chance de se tornar uma lei".

Obama cobrou um consenso bipartidário no Congresso para que o país mantenha o pagamento de seus compromissos, "como sempre fez".

O presidente lembrou que o tempo para elevar o teto da dívida do país está se esgotando. O Tesouro calcula que na terça-feira, 2 de agosto, o governo não terá mais caixa para honrar com todos os gastos e compromissos já assumidos.

COMPROMISSOS

O teto da dívida americana, de US$ 14,3 trilhões, foi atingido em maio, mas o governo vem usando manobras para manter os pagamentos e a emissão de títulos públicos.

"Aumentar o limite de endividamento só permite pagar as contas que já foram aprovadas pelo Congresso, os compromissos já assumidos", afirmou o presidente.

Obama citou alguns dos planos que já foram apresentados, como o do senador democrata Harry Reid, de aumento de impostos e cortes de gastos.

O presidente afirmou que modificações podem ser feitas nos planos já apresentados para que sejam aprovados tanto na Câmara, de maioria republicana, como no Senado, de maioria democrata.

"Hoje, eu convoco republicanos e democratas a encontrar um plano em comum, um plano que eu possa assinar até terça-feira", disse.

Fonte: Folha.com

A incerteza da certeza

Ontem o Zé da Silva, do excelente Clube do Pai Rico (www.clubedopairico.com.br) publicou em seu site o ótimo texto abaixo a respeito do crise norte americana em relação ao teto de sua dívida.
Segue abaxi texto na íntegra, que pode ser visto no site original do Clube Do Pai Rico.

"Nos últimos dias um conceito interessante vem nos rondando: o de quão incerto é o certo. Resumindo, 100% de certeza não existe em nada, em lugar algum.

Você deve estar acompanhando a novela que se tornou a votação da elevação do teto da dívida americana, que caso não seja aprovada promete trazer ainda mais incertezas ao já incerto cenário apresentado pela economia americana. Se não aumentarem o teto as contas deixarão de ser pagas, seja o salário do soldado que luta no Iraque, do guia de um museu nacional, a aposentadoria de alguém que transformou o país no que é hoje ou "pior", deixará de honrar os pagamentos dos títulos da dívida americana, transformando os EUA em um dos mais novos caloteiros do mundo.

Reparou que para muitos esse é o pior dos cenários ? O não pagamento dos juros … como se alguém não receber o seu pagamento fosse algo contornável, mas tudo bem.

Qual o principal problema de um calote dos EUA ?

Caso você não saiba os Estados Unidos são considerados o porto seguro mundial, o único lugar onde você coloca seu dinheiro e tem certeza absoluta de que poderá resgatá-lo. (mesmo que para isso coloque seu dinheiro em uma aplicação que rende pouco, muito pouco)

É a certeza da garantia, os títulos da dívida americana são considerados como investimento de risco zero, e a partir disso são calculados o do restante do mundo. Sim, eles são a "base" de tudo.

Só que eles vivem um problema, o governo é de um partido e a maioria do congresso de outro. É como se fosse uma briga entre dois garotos sendo que um deles é duas vezes maior que o outro. O detalhe é que o outro é o dono da bola, é ele que dá a palavra final …

O que era certo já não é mais tão certo assim …

A aprovação do projeto que aumentaria o teto da dívida – que tem como data limite o próximo dia 2 de agosto – era dada como certa, não haviam dúvidas a respeito disso. Mas … como podemos perceber o negócio não é bem assim …

Numa queda de braços fenomenal os dois partidos – republicano e democrata – vão levando a dúvida até o último momento. Já estamos aos 45′ do segundo tempo e a coisa ainda não parece ter solução. Os republicanos colocarão em votação seu plano ainda hoje, mas o presidente Obama já anunciou que o vetará caso aprovado. Sim, nem disso eles têm certeza … Existe uma parte do partido que é ainda mais radical e não gostaram muito do que foi proposto. Portanto, pode não ser aprovado.

É certo ? Tem 100% de certeza ?

Agora o que pode fundir sua cabeça: já é dado como certo que após a aprovação o mercado poderá respirar aliviado. As cotações subirão, a incerteza deixará de existir e tudo será uma maravilha.

Tem certeza disso ?

Venho quebrando a cabeça pensando sobre isso nos últimos dias e juro, sendo 100% sincero, que não tenho mais tanta certeza disso …

Você chegou a imaginar um cenário onde mesmo com a aprovação, com o teto elevado, o mercado continue caindo … caindo … caindo … ?"

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Segue agora meu comentário a respeito do texto e do problema enfrentado nos Estados Unidos e no mundo:

Indo mais além, um não pagamento de títulos, vai afetar a economia do mundo todo, muitos esquecem que muitos países tem como reserva financeira justamente os títulos dos Estados Unidos, caso da China e Japão, que são os maiores investidores nos títulos americanos. Até mesmo o Brasil sofreria muito, pois aproximadamente dois terços das nossas reservas estão atreladas aos titulos americanos.
Um não pagamento geraria um efeito bola de neve na economia, que na minha opinião seria muito pior que a crise originada pelo sub-prime.
Assim como um corte de gastos radical nos USA, afeta empresas do mundo todo, pois eles são grandes imporatdores. Temos ainda o fato do Dolar ser a moeda "oficial" do mundo todo para as transações internacionais, e é fundamental para muitos países qeu o Dolar permaneça forte, pois se o Dolar perder valor, vai encarecer as exportações, e países dependentes dela, como o Brasil seriam muito afetados, e assim sucessivamente.

De fato o mundo está em um momento crucial, como disseram acima, chegou a hora dos americanos começarem a pagar a conta do que foi feito nos ultimos anos, e o mundo todo agora está em estado de atenção e alerta, pois ainda temos a Europa em grande crise.

Se correr, o bicho pega, se ficar, o bicho come, acho que é mais ou menos isso mesmo que está acontecendo.

E pra completar, acredito que vão sim aprovar a elevação do teto da dívida, essa briguinha de poder entre os dois partidos deve ceder quando chegar o último minuto, nem que seja uma solução meia boca para apenas prorrogar por mais um período o problema.
Saídas para resolver o problema exitem, a questão é que nenhuma é perfeita e só tem lado bom… resta avaliar qual terá melhor custo-beneficio.

Eletrobras defende prorrogação de concessões no setor elétrico

Mesmo com todo o desgaste político que poderia advir da decisão, que encontra resistências na área empresarial, o governo está convencido de que o melhor caminho para o setor energético é mudar a legislação e prorrogar as concessões de hidrelétricas, distribuidoras e redes de transmissão que vencem a partir de 2015.

O próprio presidente da estatal Eletrobras, José da Costa Carvalho Neto, deixou de lado a neutralidade e passou a defender no governo a prorrogação das concessões. 'Para o benefício do país, a renovação é o melhor caminho', disse Costa ao Valor.

As concessões que vão vencer alcançam 18,2 mil MW de geração, equivalentes a 17% da capacidade instalada atual do país. Segundo Costa, seria 'uma temeridade' fazer novas licitações para isso tudo. Na verdade, a Eletrobras poderia perder musculatura caso fossem realizados novos leilões. Quase 12 mil MW que entrariam no leilão saem das turbinas de hidrelétricas de empresas controladas pela Eletrobras: Chesf, Furnas e Eletronorte. No caso da Chesf, os projetos que estão em jogo representam 85% da estrutura da companhia. Em Furnas, as concessões com validade até 2015 equivalem à metade da capacidade da empresa.

A alternativa por renovar os contratos, afirma o presidente da Eletrobras, contempla a redução do custo da energia. Pelos cálculos da estatal, a conta de luz do consumidor deverá ter uma redução entre R$ 4 e R$ 6.

A proposta de renovação das concessões tem sido combatida por alguns setores privados da indústria de energia elétrica, representados pelo presidente da Fiesp, Paulo Skaf, que protocolou um requerimento no Tribunal de Contas da União (TCU) para pressionar o governo a realizar novas licitações.

Associações que representam as empresas de geração, transmissão e distribuição têm atuado para que o governo renove os contratos por, pelo menos, mais 20 anos.

Fonte: Bloomberg

Obama tem quatro opções frente a crise da dívida

A possibilidade de que os Estados Unidos entrem em moratória se não conseguirem um acordo para elevar o teto da dívida pública do país já não é um cenário improvável. A hipótese foi reconhecida pelo próprio presidente Barack Obama, em meio ao impasse entre republicanos e democratas sobre os cortes no orçamento nacional.

A dívida americana alcançou o teto de US$ 14,3 trilhões (cerca de R$ 22,2 trilhões) no último dia 16 de maio.

A situação preocupa porque, caso o teto não seja elevado pelo Congresso até 2 de agosto, o país não conseguirá cumprir seus compromissos financeiros. Analistas advertem que uma moratória dos EUA provocaria pânico nos mercados financeiros internacionais.

O secretário do Tesouro americano, Timothy Geithner, e seus assessores elaboraram planos de contingência, que deverão ser aprovados por Obama, caso o Congresso não chegue a uma decisão.

Conheça as opções do presidente:

A décima quarta emenda: Alguns especialistas ressaltam que a décima-quarta emenda da Constituição dos Estados Unidos dá ao presidente o poder de passar por cima do Congresso e aumentar o teto da dívida por decreto. A lei estabelece que a dívida pública do país "não deverá ser questionada". No entanto, o tema causa polêmica e poderia implicar um revés político para Obama. Além disso, outros analistas advertem que o presidente não tem autoridade real para aumentar o limite de endividamento, decisão que até agora sempre esteve nas mãos do Congresso. Sobre o assunto, Obama disse: "Falei com meus advogados. Eles não estão convencidos deste argumento."

Venda de ativos: Como alternativa, o Tesouro americano pode considerar vender alguns de seus ativos, como reservas de ouro ou instrumentos financeiros com respaldo hipotecário. No entanto, o especialista em economia da BBC, Theo Leggerd, acredita que isto seria "admitir perante o mundo que o governo tem um problema e não consegue cumprir suas obrigações". Segundo Leggerd, isso causaria impacto na classificação de risco de crédito do país. Por outro lado, o especialista diz que vender os ativos sob pressão pode fazer com que seus preços caiam "e isso é algo que o governo quer evitar".

Intervenção da Reserva Federal: Uma pergunta que muitos fazem é até que ponto o Federal Reserve, o banco central americano, pode tomar dinheiro emprestado para ajudar o Tesouro a cumprir seus compromissos. Segundo diversos analistas, isto não é parte das atribuições do órgão. De acordo com a agência de notícias Reuters, o presidente do Fed, Charles Plosser, disse na Filadélfia que o Banco Central atua como corretor do Tesouro nos mercados financeiros, e não pode simplesmente intervir. Para Plosser, isso equivaleria a uma internvenção em assuntos fiscais. Theo Leggerd explica que, a princípio, o governo poderia até mesmo monetizar a dívida, ou seja, imprimir dinheiro. "Mas isso teria efeitos negativos para a economia porque o dólar se desvalorizaria. Ou seja, não há uma saída fácil e é por isso que ambas as partes vão querer evitar chegar a este ponto."

Pagar a uns, não a outros: Se republicanos e democratas não chegarem a um acordo, será inevitável dar prioridade a alguns pagamentos em detrimento de outros. "O governo terá que decidir como gasta o dinheiro que tem disponível e a prioridade será cumprir com seus compromissos de dívida, ou seja, pagar os juros", explica Leggerd. Neste caso, terá que cortar seus outros gastos, como o pagamento a seus contratados, aos beneficiários da previdência social, às Forças Armadas, aos empregados públicos, entre outros. Por exemplo, o governo tem que pagar US$ 49 bilhões (R$ 76 bilhões) à previdência social no dia 3 de agosto, e este é um pagamento com o qual ele não poderá cumprir caso o Congresso não acabe com o impasse.

Fonte: Uol

Ações da Gol despencam 12% após corte de previsão de ganhos

As ações da Gol (GOLL4) registravam forte queda nesta sexta-feira
depois que a companhia cortou drasticamente na noite da véspera sua
previsão de margem operacional. No início do dia, as ações chegaram a
desabar 12%.

Às 11h20, as ações tinha desvalorização de 9,99%, cotadas a R$ 13,78.
Redução da margem operacional

Na noite de ontem (quinta-feira, 28) a empresa reduziu a previsão de
margem operacional para 2011, uma vez que custos maiores de
combustíveis e despesas com investimentos em pessoal devem impactar o
lucro.

Em comunicado ao mercado, a Gol afirmou que estava diminuindo sua
projeção para o lucro antes de juros e impostos (Ebit, na sigla em
inglês), ou margem operacional, de uma faixa de 6,5% e 10% para 1% e
4%.

Embora tenha elevado sua previsão de crescimento da demanda doméstica
de 10% a 15% para 12% a 18%, a expansão na oferta de assentos no
mercado cresceu 14,4% no primeiro semestre do ano.

"A companhia adotou uma estratégia prudente em termos de adição de
capacidade", afirmou a empresa no documento.

A Gol disse que seus números revisados para 2011 levaram em conta os
preços mais elevados dos combustíveis, que responderam por 40% do
total de custos da companhia nos primeiros seis meses do ano.

A companhia também citou custos adicionais com a contratação de 395
copilotos em fase de treinamento para garantir os planos futuros de
crescimento sustentável.

A Gol também irá encerrar suas operações de voos fretados com as seis
aeronaves Boeing 767, e a devolução antecipada de três aviões desse
modelo acarretou despesas adicionais.

Na quinta-feira, a ação da Gol fechou em queda de 1,5%, a R$ 15,31.

Fonte: uol

Destaques Bovespa - 29/07/2011

Os investidores estrangeiros ingressaram no dia 26 de julho, terça-feira, R$ 212,17 milhões na Bovespa, quando o índice fechou em queda de 1,05%. No mês de julho, o saldo acumulado de recursos estrangeiros está positivo em 1,464 bilhões. No acumulado do ano, os investimentos estrangeiros estão positivos em R$ 353,26 milhões. Já os investidores Pessoa Física ingressaram, no dia 26 de julho, R$ 98,90 milhões na Bovespa. No mês de julho, o saldo está negativo em R$ 689,81 milhões na Bovespa. No acumulado do ano, o saldo de pessoa física está negativo em R$ 4,645 bilhões.

Mercado local deverá seguir os mercados internacionais, que operam na esteira do pessimismo em relação ao adiamento da votação na câmara sobre o aumento do teto do déficit norte-americano. Caso nada seja votado ou concluído até o final da tarde de hoje, provavelmente os mercados reagirão negativamente, já que o prazo final é na próxima terça-feira e o final de semana promete ser bastante intenso no cenário político norte americano.

Embraer – A companhia divulgou ontem (28/07) após o fechamento do pregão, seus números referentes ao 2° trimestre de 2011, que em linhas gerais vieram acima das expectativas do mercado. A receita líquida foi de R$ 2,16 bilhões, queda de 10,94% em relação ao mesmo período do ano passado, 23,45% acima do trimestre anterior e superando levemente as expectativas do mercado em 2,36, que totalizava R$ 2,11 Bilhões, impactados pelo forte aumento da venda de aeronaves executivas no 2T11, que corresponderam a 18% das vendas do período. Já o EBITDA ficou em R$ 250,3 milhões, representando uma queda de 15,92% frente ao 2T10 e uma ligeira queda de 3,6% sobre o valor divulgado no 1T11. O lucro líquido divulgado foi de R$ 153,8 milhões, registrando uma forte expansão de 51,23% pela comparação anual e uma queda de 11,6% em comparação ao trimestre anterior, impactada pelo aumento do custo de mão-de-obra e aumento dos custos com atividades de marketing e vendas geradas pelo elevado número de feiras de exposição no 2T11. O destaque positivo ficou para o aumento da carteira de pedidos de aviões internacionais no 2T11, que adicionou 62 E-Jets à carteira de ordens firmes, além de novos acordos para entrega de 42 E-Jets em fase de assinatura da documentação final. A companhia ainda destacou que devido à melhora do cenário internacional, a Embraer revisou o seu guidance de receita líquida para o ano de 2011 de US$ 5,6 Bilhões para US$ 5,8 Bilhões e possui como meta uma margem Ebitda de 12% até o final desse ano. Acreditamos que em impacto positivo para os papéis da companhia.

Gol Linhas Aéreas – A companhia aérea divulgou ontem (29/07) após o fechamento do mercado, a revisão de seu guidance para o ano de 2011. Diante da maior concorrência e alta dos custos no mercado brasileiro, a GOL informou que reduziu suas expectativas para a margem EBIT de 6,5% para 1% no pior cenário, que incorpora um preço do petróleo a US$ 115,0 e uma taxa de câmbio média de R$ 1,65. Já no melhor cenário, a margem Operacional (EBIT) ficaria em 4,0%, valor significativamente abaixo dos 10% da previsão anterior, favorecidos por um preço da commodity em US$ 100,0 e o câmbio a R$ 1,55. Além disso, a companhia informou que não vislumbra um cenário de recuperação real dos preços na receita de passageiros/km no segundo trimestre do ano, que deverá ficar em torno de R$ 19,00 devido à queda do market-share da empresa pela comparação semestral, que atingiu 37,5% em relação aos 40,8% do semestre anterior. De destaque positivo, a GOL divulgou que espera um crescimento da demanda interna da indústria (RPK) entre 12% e 18%, contra uma estimativa anterior de 10% no pior cenário e 15% no melhor. Acreditamos que a notícia é marginalmente negativa para os papéis da GOL, à medida que os crescentes aumentos das taxas aeroportuárias cobradas pela Infraero e o contínuo aumento do preço do combustível , que corresponderam a 40% dos custos totais da companhia no 1S11 e a entrada de novos players no setor, ainda continuam a pressionar a rentabilidade da empresa gerando um cenário desfavorável para a companhia no curto prazo.

Hering – A companhia divulgou ontem, após o pregão, seus números referentes ao 2° trimestre de 2011, que vieram marginalmente acima das expectativas do mercado. A receita líquida foi de R$ 347 milhões, crescimento de 37,16% em relação ao mesmo período do ano passado,  24,97% acima do trimestre anterior e em linha com as expectativas do mercado, que totalizavam R$ 344,5 milhões. Já o EBITDA ficou em R$ 97,6 milhões, 41,23% acima do resultado do 2T10,  crescimento de 31,28% em relação ao trimestre anterior e superando as expectativas do mercado em 2,65%, que totalizavam R$ 95 milhões. O lucro líquido divulgado foi destaque positivo, de R$77,3 milhões, com crescimento de 80,85% em relação ao mesmo período do ano passado, 51,60% acima do 1T11, superando as expectativas em 19,05%, que eram de R$ 65 milhões, porém foi impulsionado não só pela melhor geração de caixa da empresa, como também pela menor incidência de impostos, efeitos não-recorrentes e o ajuste a valor presente. O destaque positivo ficou para o aumento da receita líquida, reforçada pela sazonalidade do mês de junho, principalmente pelo dia das mãe e o dia dos namorados, e a queda das despesas com vendas, gerais e administrativas, impulsionando assim o lucro da empresa. O destaque negativo ficou para a piora do perfil da divida da companhia que vem aumentando sua concentração em dívida de curto prazo, a qual representa hoje 59% da dívida total, ante 19%, no 2T10, e 55% no 1T11. Em linhas gerais, os números apresentados vieram marginalmente acima das expectativas do mercado, devendo ter um impacto marginalmente positivo sobre as ações da Hering, no entanto aguardaremos o conference call, a ser realizado hoje para maiores detalhes.

Setor de Alimentos – Segundo notícia do jornal "Valor Econômico" a Rússia enviou ao governo brasileiro, uma nova proposta para as cotas de importação de carnes, que teve como principais novidades o fim da discriminação geográfica, limitando o volume exportado pelo Brasil e a nova politica de tarifas, beneficiando o Brasil já que o país possui desconto de 5% dado pelo Sistema Geral de Preferencia (SGP). Apesar da proposta demonstrar uma flexibilização dos russos, o acordo entrará em vigor apenas se o Brasil  aceitá-lo e se a Rússia ingressar na OMC. A notícia é marginalmente positiva para as empresas do setor, dado que melhora as condições das cotas atuais, porém aguardaremos maiores detalhes quanto às negociações que devem prosseguir nessa sexta-feira (29).

Vale – A companhia divulgou ontem (28/07), após o pregão, seus números referentes ao 2° trimestre de 2011, que, em linhas gerais, vieram levemente abaixo das expectativas do mercado. A receita líquida foi de R$ 25,064 bilhões, crescimento de 34,95% em relação ao mesmo período do ano passado,  11,44% acima do trimestre anterior e 4,21% abaixo das expectativas do mercado que totalizaram R$ 26,166 bilhões. A expansão da receita na comparação anual e trimestral se deve principalmente ao aumento das vendas de minério de ferro, que totalizaram 60,642 milhões de toneladas, 6,23% superior em relação ao mesmo período do ano passado, quando somou 57,081 milhões de toneladas, e 8,64% acima do trimestre anterior, que totalizou 55,816 milhões de toneladas. Além disso, nota-se uma crescente concentração das vendas para a Ásia, em particular a China, que responde por 31,28% da receita operacional da companhia. O EBITDA totalizou R$ 14,802 bilhões, 41,86% acima em relação ao mesmo período do ano passado,  4,61% abaixo do trimestre anterior, 13,64% acima do 1T11 sem a venda de ativos  e 8,71% abaixo das expectativas do mercado que totalizavam R$ 16,214 bilhões. Vale ressaltar que neste trimestre não houve ajuste de itens não recorrentes, ao contrário do trimestre anterior, quando houve um aumento de 20% do EBITDA decorrente da venda de ativos. E o lucro líquido divulgado foi de R$ 10,275 bilhões, crescimento de 54,86% em relação ao mesmo período do ano passado, 9% abaixo do ultimo trimestre e 3,41% abaixo das expectativas, que totalizavam R$ 10,637 bilhões. O destaque positivo ficou para a redução da dívida líquida/EBITDA para 0,68 e a melhora da rentabilidade das operações da mineradora, registrando uma margem bruta de 4 p.p acima do trimestre anterior. Outro destaque positivo ficou por conta do anúncio da aprovação do aumento da renumeração de dividendos aos acionistas de US$ 0,57 por ação ordinária ou preferencial. Apesar do sólido crescimento do resultado na base anual, os números divulgados pela empresa vieram ligeiramente abaixo das expectativas do mercado. Dessa forma, acreditamos em um impacto neutro para os papéis da companhia.

Fonte: Um Investimentos

Rapidinhas: Bovespa, Redecard, Embraer, Mundial, COPOM, Juros, Dolar

  1. As ações da Redecard (RDCD3) subiram forte ontem e apresentam a segunda maior alta do índice Ibovespa, com valorização de 5,2%, após a divulgação dos resultados trimestrais da empresa...
  2. No segundo trimestre deste ano os lucros líquidos da companhia somaram R$ 322 milhões, queda de 14% na comparação anual. O resultado veio melhor do que o previsto pelos analistas...
  3. A Embraer (EMBR3) publicou ontem, após o fechamento do mercado, o resultado referente ao segundo trimestre de 2001, no qual obteve lucros líquidos de R$ 154 milhões, alta de 51% na comparação anual...
  4. A Embraer também revisou suas estimativas para receita líquida neste ano para US$ 5,8 bilhões, alta de 3,6%...
  5. A tão esperada conversão das ações preferencias em ordinárias da Mundial (MNDL3 e MNDL4) foi adiada...
  6. A companhia informou que Assembléia Especial de Preferencialistas não obteve o quorum necessário e dessa forma a Assembléia Geral Extraordinária que ocorreria ontem, com a proposta de adesão ao Novo Mercado da BM&F Bovespa, foi cancelada...
  7. Em comunicado, Michael Ceitlin, Diretor de Relação com Investidores da Mundial, afirma a Mundial irá realizar nova convocação para as assembléias e que a companhia continua com o firme propósito de concluir as etapas necessárias para conversão das suas ações preferenciais em ordinárias e posterior adesão ao Novo Mercado...
  8. As ações ordinárias da companhia fecharam em baixa de 9,8% e as preferenciais em queda de 8,7%...
  9. A ata da última reunião do COPOM (Comitê de Política Monetária) do Banco Central, na qual a taxa básica de juros da economia brasileira, a Selic, foi elevada para 12,5% ao ano, dão dicas sobre a futura decisão do comitê na próxima reunião, que ocorrerá no final de agosto...
  10. Alguns economistas acreditam que o tom desta ata mostra o Banco Central mais relaxado em relação à economia e a inflação, o que indicaria que na próxima reunião a taxa de juros possa ser mantida...
  11. No entanto, o consenso mercado, apresentado pelo Relatório Focus no começo desta semana, é de um aumento de mais 0,25% na Selic até o final do ano...
  12. Os economistas acreditam que a taxa de juros deveria chegar ao patamar de 12,75% e ficar nesse nível durante um bom tempo para afastar de vez os temores inflacionários que rondam o país atualmente...
  13. O mercado de trabalho norte-americano ajuda ontem as Bolsas internacionais. Os pedidos de seguro-desemprego na semana passada atingiram 398 mil novas solicitações, queda de quase 6% na comparação semanal...
  14. O mercado ainda sente o impacto da medida do governo para aumento do impostos sobre as operações com derivativos cambiais e acompanhou o movimento da moeda norte-americana no exterior com cotação do Dólar encerrando o dia novamente em alta...
  15. O contrato futuro com vencimento no final deste mês (DOLQ11) registrou ganho de 0,71%, fechando cotado a R$ 1,57...
  16. Christine Lagarde, presidente do FMI (Fundo Monetário Internacional), acredita que o impasse nos EUA sobre o limite da dívida pública do país enfraquece o Dólar e gera dúvidas se a moeda deve continuar a ser usada como reserva internacional...

Vale: Lucro dispara e cresce mais de 100%. Veja

A Vale (VALE3 e VALE5) apresentou ontem, após o fechamento do mercado,
o resultado do segundo trimestre deste ano. No período a mineradora
lucrou R$ 10,3 bilhões, alta de 55% na comparação anual, recorde para
um segundo trimestre. Nos primeiros seis meses deste ano, já se
acumulam R$ 21,5 bilhões em lucros líquidos, alta de 127% em relação
ao primeiro semestre de 2010. As receitas atingiram R$ 25 bilhões,
alta de 35% em relação ao mesmo período do ano passado. Como de
costume os minerais ferrosos, representaram o maior percentual da
receita da companhia, com R$ 18,8 bilhões. A Vale entende que a
demanda futura por minério de ferro continuará em expansão,
principalmente por causa do consumo chinês e pela melhoria no cenário
econômico global. De abril a junho a Vale investiu R$ 4 bilhões, sendo
que R$ 2,6 bilhões foram para novos projetos. O continente asiático
continua o maior destino das vendas da Vale, representaram 51% da
receita total da companhia. A China foi o maior cliente, respondendo
por 31,3% das receitas, seguida pelo Brasil com 18% e o Japão ocupando
o terceiro posto, com 11% do total faturado. A Vale também aproveitou
para anunciar a proposta de US$ 3 bilhões em remuneração adicional aos
acionistas com posição acionária até 30 de junho de 2011 e pagamento
no final de agosto deste ano.

Fonte: Advfn

Agenda do investidor para esta sexta-feira

No mercado nacional a FGV divulga a Sondagem da Indústria que fornece
indicações sobre o estado geral da economia nacional e suas
tendências. O Banco Central publica a Nota de Política Fiscal com os
dados sobre o montante e composição da dívida pública federal. Nos
Estados o Departamento do Comércio divulga o a prévia do PIB (Produto
Interno Bruto) do segundo trimestre. O Departamento do Trabalho
divulga os Índices de Produtividade e Custos da mão de obra no país.
Será divulgado o Índice dos Gestores de Compras de Chicago (Purchase
Managers Index) que mede o nível de atividade industrial nos Estados
Unidos. A Universidade de Michigan apresenta a Confiança do
Consumidor, índice que revela a confiança e expectativa do consumidor
em relação à economia em geral.

Fonte: Advfn

Destaques Matinais - 29/07/2011

Destaques

Investidores ainda concentrados nas discussões sobre o teto do déficit
norte-americano, de olho na agenda dos EUA e também na crise de
déficit Europeia.

Ásia

Mais um dia com os mercados bastante nervosos com a novela do aumento
da crise de déficit nos EUA, ontem (28) era esperada uma votação na
câmara da proposta do líder da casa, John Boehner, sobre aumento do
limite da dívida do país. Esse movimento dos congressistas, de nem se
quer votar a proposta, aumenta as incertezas sobre um acordo com o
prazo tão apertado, dia 02 de agosto. Assim, o composto da região
encerrou o dia em queda de 0,92%, e os investidores asiáticos vão para
o final de semana com esse receio, de que nada seja aprovado no final
de semana.

Europa

Mercados na Europa operando pelo quinto dia de queda. Os investidores
seguem receosos com o futuro dos mercados, já que a novela para
aprovar o aumento do teto do déficit norte-americano não chega ao fim,
e o prazo limite para tal aprovação está cada dia mais perto. Ontem
(28) era esperada a votação da proposta do líder da Câmara, John
Boehner, para a elevação do teto do déficit do país, porém essa
votação foi adiada, aumentando assim o nervosismo dos mercados de um
default norte-americano. Investidores aguardam, além da aprovação do
aumento do teto do déficit, os dados da agenda norte-americana, que
hoje conta com a primeira prévia do PIB do segundo trimestre. Na
Espanha, os títulos de 10 anos do país caem pelo terceiro dia seguido,
após declarações da agência de classificação de risco Moody's de que
poderá rebaixar a nota de crédito do país. Além disso, o primeiro
ministro espanhol, Jose Luis Rodrigues Zapatero, antecipou as eleições
no país para 20 de novembro, anteriormente marcadas para março do ano
que vem.

Fonte: Um Investimentos

Vale fecha o segundo trimestre com lucro líquido recorde de R$ 10,3 bilhões

SÃO PAULO - A Vale (VALE3, VALE5) fechou o segundo trimestre de 2011
com um lucro líquido de R$ 10,275 bilhões (equivalente a R$ 1,94 por
ação), sendo este o melhor resultado para um segundo trimestre da
companhia, informou a mineradora em balanço divulgado nesta
quinta-feira (28). O desempenho, no entanto, ficou 9,0% abaixo do que
foi apresentado nos primeiros três meses do ano, período em que ela
reportou seu maior lucro da história (R$ 11,291 bilhões).

Em relação ao mesmo período do ano passado, o lucro líquido mostrou
forte evolução de 54,9%. Além disso, o lucro da mineradora entre abril
e junho superou em 7,9% a média das projeções dos analistas
consultados pela InfoMoney (R$ 9,524 bilhões).

Dessa forma, a Vale acumula nesses primeiros seis meses do ano um
lucro líquido de R$ 21,566 bilhões, uma expansão de 126,7% ante o
primeiro semestre de 2010.

Outros recordes
Além do lucro líquido, a receita operacional líquida da companhia
também foi a maior para um segundo trimestre, somando R$ 25,614
bilhões, mostrando evolução tanto em relação ao 2T10 (+34,9%) quanto
frente 1T11 (+8,7%). O número, no entanto, ficou 6,1% abaixo da média
das projeções das corretoras Ágora e SLW. No acumulado do ano, a
receita chega a R$ 49,187 bilhões, alta de 53,7% frente aos mesmos
seis meses de 2010.

A Vale destaca ainda que as vendas de produtos minerais ferrosos
(minério de ferro, pelotas, manganês e ferro ligas) também foi recorde
para um segundo trimestre, totalizando R$ 18,841 bilhões. Lembrando
que no balanço do trimestre anterior a companhia mostrou que as vendas
desses minerais corresponderam a R$ 16,129 bilhões, sendo o maior
resultado para um primeiro trimestre.

Já o Ebitda (geração operacional de caixa) da mineradora atingiu seu
maior resultado da história, ao fechar o segundo quarto do ano em R$
14,802 bilhões, superando em 13,64% o recorde anterior, obtido no 1T11
(R$ 13,025 bilhões). Em relação ao segundo trimestre do ano passado, a
expansão foi de 41,9%. No entanto, assim como a receita operacional, o
número ficou aquém do esperado, tendo sido 11,69% abaixo da média das
projeções dos analistas consultados pela InfoMoney.

Além desses indicadores, o EBIT (lucro operacional), que alcançou R$
13,165 bilhões, e a margem EBIT (Lucro antes dos juros e
impostos/Receita Líquida), que ficou em 52,5%, também tiveram seus
melhores resultados para um segundo trimestre, destaca a mineradora.

"A Vale obteve excelente desempenho no segundo trimestre de 2011, o
qual reflete a qualidade superior de nossos ativos em um ambiente
caracterizado por forte demanda global e preços elevados de minerais e
metais", escreve a companhia em seu relatório de apresentação de
resultado, dizendo ainda que a melhora tanto na performance
operacional quanto na financeira em relação ao trimestre anterior
"gera um momento positivo para o futuro".

Fonte: InfoMoney

Direto ao ponto: bolsa continuará "refém" dos Estados Unidos

SÃO PAULO - O Ibovespa deve voltar a refletir nesta sexta-feira (29)
o comportamento do cenário externo, diante da decisão da câmara dos
representantes norte-americana em adiar na véspera da proposta para
elevação do limite de endividamento.

Ainda no pregão anterior, o Ibovespa interrompeu a sequência de três
quedas e fechado em alta de 0,72%, a 58.708 pontos, com o mercado
pressionado pelas incertezas no cenário externo.

"O resultado foi mais por um ajuste técnico do que qualquer outra
coisa, pois a nossa bolsa está caindo muito forte este ano", afirmou o
analista da SLW, Pedro Galdi.

Agenda econômica fica em segundo plano
Na primeira etapa do pregão da véspera, o mercado reagiu positivamente
aos indicadores sobre mercado de trabalho e moradias nos Estados
Unidos, que vieram melhores que as expectativas dos investidores.
Porém, o cenário foi revertido no final da sessão, com a atenção
voltada para a decisão política em Wall Street.

A exemplo disso, esta sessão, que traz importantes indicadores nos
Estados Unidos, como a divulgação da preliminar do Produto Interno
Bruto (PIB) no país, além de indicadores de custo de emprego e
confiança do consumidor em Michigan, devem ficar em segundo plano.

O analista afirma que a decisão política novamente determinará o
desempenho do índice. "Se sair o resultado positivo o mercado comemora
e vai se comportar bem, mas se a decisão não for positiva o mercado
vai ficar pesado, independente do desempenho dos balanços corporativos
e dos indicadores econômicos divulgados na sessão", afirmava Galdi na
véspera.

Balanços corporativos são importantes, mas também não definem índice
Por falar em balanços corporativos, a divulgação continua intensa
Estados Unidos, com o mercado destacando nesta sessão, os resultados
de importantes companhias, como Starbucks e Chevron. Por aqui, a
temporada de balanços também está aquecida, tendo como um dos
principais destaques o resultado da Vale (VALE3, VALE5), divulgado
após o fechamento da última sessão.

A companhia fechou o segundo trimestre de 2011 com um lucro líquido
de R$ 10,275 bilhões, sendo este o melhor resultado para um segundo
trimestre da companhia. O desempenho, no entanto, ficou 9,0% abaixo do
lucro apresentado nos primeiros três meses do ano, período em que ela
reportou seu maior lucro da história (R$ 11,291 bilhões).

Para Pedro Galdi, apesar de o mercado manter a atenção nesses
resultados, eles não serão determinantes para o desempenho do índice.
"Já vi a Vale soltar o melhor resultado da história dela e e os papéis
caírem 8% porque o cenário externo não ajudou. Estamos reféns dos
Estados Unidos e isso permanece inalterado na sessão", conclui.

Fonte: InfoMoney

Bolsas da Ásia caem, influenciadas negativamente por entrave político nos EUA

SÃO PAULO – Os principais índices acionários da Ásia viveram nova
sessão de perdas nesta sexta-feira (29), com os investidores
cautelosos em relação à crise política instalada nos Estados Unidos.

O índice Nikkei, da Bolsa de Tóquio, encerrou o pregão em baixa de
0,69%. Na Bolsa de Hong Kong, o índice Hang Seng caiu 0,58%, e, em
Xangai, o benchmark Shanghai Composite registrou perdas de 0,26%.

Câmbio apreciado
Pelo terceiro dia consecutivo, o índice Nikkei terminou o pregão em
queda, com o iene mantendo a trajetória de apreciação em relação ao
dólar, após democratas e republicanos não conseguirem chegar a um
acordo em relação ao limite da dívida pública norte-americana.

Como resultado, empresas com receitas vindas principalmente do
exterior fecharam o dia com baixas. As ações da montadora Toyota
caíram 0,94%, enquanto os papéis da Nissan declinaram em 0,96%. A
Nintendo, porém, liderou as perdas com uma queda de 12,21% após
divulgar prejuízo nos resultados do primeiro trimestre fiscal e
reduzir previsões para o ano.

Energéticas chinesas
Em Xangai, empresas do setor de energia pressionaram o índice Shanghai
Composite, apesar de companhias anunciarem números trimestrais
melhores que o esperado antes do pregão. Ações da PetroChina caíram
1,01% e as da Aluminium Corp of China desceram 2,63%.

Fonte: InfoMoney

Brasileiros com mais de US$ 100 mi no exterior têm até esta sexta para entregar CBE

SÃO PAULO - Cerca de 200 brasileiros que vivem no País, mas possuem
dinheiro no exterior, têm até as 20h desta sexta-feira (29) para
apresentar a CBE (Declaração de Capitais Brasileiros no Exterior)
referente ao primeiro trimestre.

De acordo com a Resolução 3.854 do Banco Central, de maio de 2010,
além da declaração anual, cujo prazo terminou em março, as pessoas
físicas ou jurídicas, residentes no País, com investimentos no
exterior, ficam obrigadas a prestar declaração nas datas-base de 31 de
março, 30 de junho e 30 de setembro de cada ano, quando os bens e
valores do declarante no exterior totalizarem, nessas datas, quantia
igual ou superior a US$ 100 milhões ou seu equivalente em outras
moedas.

Prazos
De acordo com a Circular 3.543, as declarações de bens e valores
deverão ser prestadas ao Banco Central nos seguintes períodos:

I - declaração referente à data-base de 31 de março de 2011 - de 1º a
29 de julho de 2011;

II - declaração referente à data-base de 30 de junho de 2011 - de 1º a
30 de setembro de 2011;

III - declaração referente à data-base de 30 de setembro de 2011 - de
1º a 30 de dezembro de 2011.

O que deve ser declarado
De acordo com o BC, a declaração de bens e valores compreende
informações relacionadas às seguintes modalidades:

I - depósito;

II - empréstimo em moeda;

III - financiamento;

IV - arrendamento mercantil financeiro;

V - investimento direto;

VI - investimento em portfólio;

VII - aplicação em instrumentos financeiros derivativos;

VIII - outros investimentos, incluindo imóveis e outros bens.

Como declarar
A declaração só pode ser feita de maneira eletrônica e diretamente na
página do CBE no site do Banco Central do Brasil na internet
(www.bcb.gov.br >> Câmbio e Capitais Estrangeiros >> Capitais
Brasileiros no Exterior). Segundo a Autarquia, a declaração fica
gravada, com o acesso protegido por senha, podendo ser interrompida e
retomada a qualquer momento, mesmo antes de finalizada.

No caso do não fornecimento das informações, bem como na prestação de
informações falsas, incompletas, incorretas ou fora dos prazos e das
condições previstas na regulamentação, a pessoa física ou jurídica
obrigada a declarar fica sujeita à multa de até R$ 250.000,00.

Fonte: Uol

Moody's coloca nota de dívida da Espanha em revisão

MADRI (Reuters) - A agência de classificação de risco Moody's colocou
nesta, sexta-feira, em revisão a nota de dívida da Espanha para
possível redução.

A Moody's explicou que colocou a nota "Aa2" em revisão por
preocupações sobre crescimento econômico e disse que os custos de
financiamento para o país continuarão altos.

Além disso, as autoridades regionais devem perder a meta de déficit
orçamentário, acrescentou.

Fonte: Uol

BC mantém previsão de reajuste da gasolina em 4% este ano

SÃO PAULO - O Banco Central manteve a projeção de reajuste de 4% no
preço da gasolina este ano e reduziu a estimativa de aumento das
tarifas de telefonia fixa, de 2,9% para 0,9%, segundo a ata da última
reunião do Comitê de Política Monetária (Copom).

Por outro lado, o colegiado do BC elevou a projeção de reajuste da
eletricidade para 4,1% este ano, ante estimativa de 2,8% na reunião do
Copom de junho.

Considerando o conjunto de preços administrados e monitorados, o
prognóstico é de aumento de 4,9% este ano, acima dos 4,6% considerados
na reunião anterior. Para 2012, a estimativa de reajuste desses
preços, conforme o cenário de referência do BC, subiu de 4,3% para
4,4%.

Fonet: Uol

Embraer aumenta lucro em 110,5% no primeiro semestre

São Paulo, 28 jul (EFE).- A fabricante de aviões Embraer obteve no
primeiro semestre do ano um lucro líquido de R$ 333,3 milhões, que
representam um crescimento de 110,5% frente ao mesmo período de 2010,
divulgou nesta quinta-feira a companhia brasileira.

A quarta maior fabricante de aeronaves no mundo e líder do mercado de
pequenos aviões comerciais indicou em seu balanço que no segundo
trimestre de 2011 conseguiu um lucro líquido de R$ 156,9 milhões,
número superior em 43,9% ao do período abril-junho de 2010.

Em termos de faturamento, a Embraer registrou entre janeiro e junho
deste ano vendas em um valor de R$ 3,925 bilhões, que representam uma
diminuição de 6,94% frente aos primeiros seis meses do ano passado.

Já no segundo trimestre, o faturamento foi de R$ 2,168 bilhões,
resultado 10,9% inferior ao obtido entre abril e junho de 2010.

Entre janeiro e junho, o lucro bruto de exploração (Ebitda) foi de R$
510,1 milhões, e para o período abril-junho foi de R$ 250,3 milhões,
15,9% menos que no segundo trimestre de 2010.

Em seu relatório ao mercado, a companhia indicou que a projeção de
investimentos para desenvolvimento de produtos foi reduzida de R$ 320
milhões para R$ 250 milhões, principalmente devido às antecipações de
contribuições para aliados.

Da mesma maneira, para alcançar o resultado positivo durante o
semestre, a Embraer destacou os sinais de recuperação da aviação
comercial.

Até 30 de junho, a carteira de pedidos firmes da empresa totalizava R$
24,8 bilhões, número 3,94% superior ao de um ano atrás.

Fonte: Uol

Ações de Coca-Cola e Nike chegam ao país; saiba investir nessas BDRs

Quem está querendo diversificar seu pacote de investimentos, colocando
na carteira ações de grandes empresas, como Coca-Cola, Nike e Amazon,
já pode fazer isso. Da poltrona de casa. Basta comprar títulos que se
chamam BDR (que é um certificado de ação de uma empresa com sede no
exterior).

Como isso funciona? A operação é relativamente simples. Basta estar
cadastrado em um fundo de investimentos que faça tal aplicação.
Investir diretamente nestes títulos aqui do Brasil ainda não é viável
para quem tem menos de R$ 1 milhão. Mesmo assim, as dicas nesta
reportagem são aplicáveis a quem faz o investimento indiretamente por
meio de fundos voltados para aplicações em BDRs.

As ações ficam custodiadas no país de origem. Mas para investir é
preciso se cadastrar em uma instituição depositária (um banco, por
exemplo) que irá gerar um certificado dessas ações, e vender para o
investidor aqui no Brasil.

"Isto é bom porque eu não preciso abrir uma conta em um banco no
exterior, transferir recursos e operar por lá. A instituição
depositária já faz esse tramite para mim, basta eu apenas comprar o
certificado aqui. Eu recebo os dividendos, e todos os proventos da
empresa da qual comprei o certificado", afirma o "day trader" (ele
compra e vende ações várias vezes em um dia) Danilo Bertasi.

Para Bertasi, essa é uma boa maneira para diversificar o capital e
pulverizar risco. Essa pulverização ocorre, segundo ele, porque se
trata de mais uma opção, e não porque as BDRs sejam particularmente
mais ou menos seguras.

O problema, diz ele, é ter pouca informação sobre a empresa
estrangeira. "São companhias de capital aberto sem registro na CVM,
que não estão sujeitas às mesmas regras de divulgação e sanções que as
empresas brasileiras", afirma Bertasi.

Outra questão que ele coloca é a baixa liquidez desses papéis. Afinal,
não é todo investidor que topa comprar ações de empresas estrangeiras.

A saída? "Tem que saber ler o balanço e ficar atento às noticias
internacionais, já que essas podem influenciar a cotação da ação", diz
Bertasi.
Saiba como funciona a operação com os BDRs

Segundo a Bolsa de Valores, os BDRs são negociados na BM&FBovespa, via
mercado de Bolsa, pelo sistema eletrônico Megabolsa, utilizado para a
negociação de ações e de outros valores mobiliários.

As instituições depositárias ou emissoras são autorizadas pelo Banco
Central e habilitadas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) a
emitir esses títulos.

A emissão é lastreada em valores mobiliários em seu país de origem.

Segundo a Bovespa, existem dois tipos de BDR: os patrocinados (níveis
1, 2 e 3), quando as próprias empresas vendem seus papéis no Brasil; e
os não-patrocinados, quando uma instituição depositária, sem o
envolvimento da companhia estrangeira, lança a negociação desses
certificados no Brasil.

Os BDRs Patrocinados nível 1 e os não-patrocinados são negociados
segundo as regras do mercado de balcão organizado e são considerados
investimento no exterior.

Os BDRs Patrocinados nível 2 e 3 são caracterizados pela negociação
segundo as regras do mercado de Bolsa e são considerados investimento
no Brasil.

Apenas investidores autorizados, ou seja, aqueles que atendem aos
requisitos impostos pela CVM, podem negociar BDRs nível 1
(patrocinados ou não-patrocinados).

Para Leonardo Calixto, da Empírica Investimentos, além da
diversficação, o investidor ganha na rapidez do processo. "O
investidor não precisa fazer operações de câmbio nem manter contas no
exterior", afirma.

Fonte: Uol

Vale vai distribuir US$ 3 bilhões adicionais a acionistas

RIO - A Vale vai distribuir US$ 3 bilhões adicionais a seus acionistas. O valor, ainda não aprovado, corresponde a US$ 0,574902169 por ação, seja ordinária ou preferencial, em circulação, com base no número de papéis da companhia em 30 de junho de 2011, que chegava a mais de 5,218 bilhões.

A proposta deverá ser votada pelo conselho de administração, em reunião no próximo dia 11. Se for aprovado, o pagamento será realizado em 26 de agosto.

Apesar de a proposta estar em dólares, o pagamento será em reais. De acordo com a Vale, a conversão será realizada com base na taxa de câmbio de venda do dólar PTAX, informada pelo Banco Central no dia 10 de agosto de 2011.

Todos os investidores que possuírem ações da Vale no dia 11 de agosto terão o direito ao recebimento da remuneração. Para detentores e recibos de ações (ADRs) negociados na Bolsa de Nova York (Nyse) e na Bolsa de Paris (Euronext Paris), a data de referência para a posição nos papéis será o dia 16 de agosto, assim como para os detentores de HDRs, negociados em Hong Kong.

Segundo comunicado publicado pela empresa, a decisão vai ter implicação no "retorno de um volume recorde de caixa aos acionistas em 2011", incluindo-se o pagamento de dividendos/juros sobre o capital próprio, além da recompra de ações. Isso "demonstra o compromisso da Vale com a otimização da alocação do capital", informou a companhia.

"A forte geração de caixa da Vale, e suas excelentes perspectivas de desempenho permitem o financiamento das oportunidades de crescimento e o retorno de capital aos acionistas simultaneamente à manutenção de um balanço saudável, contribuindo para a criação de valor para os acionistas", informa o comunicado.

(Juliana Ennes | Valor)

Fonte: Uol

Lucro da Vale sobe 126,7% no semestre, para R$ 21,566 bi

RIO - O lucro líquido da Vale atingiu R$ 21,566 bilhões no primeiro semestre de 2011, um crescimento de 126,7% frente ao ganho de R$ 9,514 bilhões nos seis primeiros meses do ano passado.

A receita operacional cresceu 53,7%, passando de R$ 32,011 bilhões para R$ 49,187 bilhões na mesma comparação. Já o lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda, na sigla em inglês) ficou em R$ 27,827 bilhões entre janeiro e junho, um crescimento de 75,9% em relação aos R$ 15,819 bilhões dos seis primeiros meses do ano passado.

(Rafael Rosas | Valor)

Fonte: Uol

28/07/2011

Câmara dos EUA adia votação de plano para aumento do teto da dívida

O presidente da Câmara dos Representantes dos EUA, John A. Boehner, adiou a votação do plano republicano para a elevação do teto da dívida que era esperada para acontecer nesta quinta-feira.

O atraso veio depois que os congressistas já tinha começado a discutir o plano que criou um impasse entre a Câmara e o Senado sobre como cortar os gastos do governo e elevar o teto da dívida até o dia 2 de agosto, data limite para que os EUA declarem a moratória.

Não ficou claro se a discussão e a votação da lei foi foram postergados porque os republicanos não acharam que tinham um número suficiente de votos para aprovar o plano.

IMPASSE

Há meses a Casa Branca e o Congresso estão envolvidos em negociações para chegar a um acordo que permita elevar o teto da dívida pública dos EUA e, assim, evitar o risco de calote.

Nas últimas semanas, o presidente Barack Obama e líderes dos dois partidos - Democrata e Republicano - vêm se reunindo quase diariamente, mas ainda não conseguiram solucionar o impasse.

O governo diz que, caso não haja acordo até a próxima quarta-feira, os Estados Unidos terão de, pela primeira vez, deixar de cumprir seus compromissos financeiros.

Nesta data, os EUA devem ultrapassar o chamado teto de sua dívida, que é de US$ 14,3 trilhões (cerca de R$ 22,2 trilhões).

Analistas afirmam que o calote da dívida americana poderia provocar um salto da taxa de juros nos Estados Unidos e potencialmente ameaçar a recuperação econômica mundial.

A oposição republicana, que controla a Câmara dos Representantes (deputados federais), exige que um acordo para elevar o teto da dívida seja vinculado a cortes no orçamento americano, para reduzir o deficit recorde, calculado em cerca de US$ 1,5 trilhão (R$ 2,3 trilhões) para o ano fiscal que termina em setembro.

Apesar de representantes de ambos os partidos concordarem com a necessidade de reduzir gastos, há muitas divergências sobre o que cortar e que programas atingir.

Os republicanos se recusam a aceitar qualquer proposta que inclua aumento de impostos. Obama, no entanto, insiste na necessidade de acabar com cortes de impostos que beneficiam a camada mais rica da população, criados ainda no governo de George W. Bush.

Os democratas, por outro lado, relutam em tocar em programas sociais que os republicanos querem enxugar.

Fonte: Folha.com

Grupo francês Casino mantém intenções de controlar Pão de Açúcar em 2012

PARIS, França, 28 Jul 2011 (AFP) -O presidente do grupo francês Casino, número dois do varejo, Jean Charles Naouri, confirmou nesta quinta-feira que mantém sua decisão de tomar o controle em 2012 de sua filial brasileira CBD Pão de Açúcar, alvo de uma dura disputa com o Carrefour, gigante do setor.

Interrogado durante a apresentação dos resultados semestrais sobre se seguirá em frente com esta decisão, Naouri limitou-se a responder: "Sim".

O presidente do Casino opôs-se energicamente nas últimas semanas a um projeto de fusão de sua filial brasileira com o gigante francês Carrefour, defendido pelo fundador do CBD, o influente empresário brasileiro Abilio Diniz.

O fracasso deste projeto em meados de julho não significa o fim dos procedimentos de arbitragem lançados pelo Casino contra Diniz diante da Câmara de Comércio Internacional, nos quais exige o respeito de um pacto de acionistas com seu sócio brasileiro.

Segundo este pacto entre o Casino e a família Diniz, o grupo francês espera assumir o controle do CBD Pão de Açúcar em meados de 2012.

Até agora o Casino tem uma participação de 43,1% no CBD Pão de Açúcar.

A proposta do multimilionário brasileiro de 75 anos revelada pelo Carrefour no dia 28 de junho colocou em perigo os planos iniciais do diretor do Casino, que qualificou o projeto de "hostil" e ilegal".

"É preciso respeitar os acordos. Esperamos das outras partes envolvidas que respeitem os acordos", declarou nesta quinta-feira Naouri, que assegurou que não tem intenções de pedir a revogação de Diniz.

Naouri também confirmou que o conselho de administração da Wilkes, holding com a qual o Casino compartilha com Diniz o controle de CBD, previsto para 2 de agosto, foi anulado.

Interrogado sobre o papel de Diniz nas atividades do Pão de Açúcar, Naouri negou-se a "emitir considerações pessoais sobre o papel de Diniz".

Em troca, ressaltou sua confiança na gestão do Pão de Açúcar ao considerar que suas relações com a direção da filial brasileira são "excelentes".

O Casino anunciou nesta quinta-feira um lucro líquido em queda de 22,9% no primeiro semestre de 2011, a 134 milhões de euros, e vendas em alta de 18,8%, a 16,14 bilhões de euros (23,055 bilhões de dólares), graças aos países emergentes.

O Casino concentra seu desenvolvimento internacional no Brasil, Colômbia, Vietnã e Tailândia. "Hoje em dia não há projetos para entrar em outros países", indicou Naouri.

Fonte: Uol

Preços agropecuários ao produtor explicam leve aceleração do IGP-M | Valor Online

Preços agropecuários ao produtor explicam leve aceleração do IGP-M
Sergio Lamucci | Valor
28/07/2011 12:52Text Resize
Texto:-A +A ...CompartilharImprimirEnviar por e-mail ..O comportamento dos preços agropecuários ao produtor foi o grande responsável pela leve aceleração do Índice Geral de Preços de Mercado (IGP-M) em julho — o indicador caiu 0,12%, menos que o recuo de 0,18% do mês anterior. O ponto é que as cotações dos bens agropecuários ao produtor tiveram queda de 0,84%, um tombo mais suave que a variação negativa de 2,1% observada em junho.

“A piora na evolução dos preços agrícolas foi registrada nos seus três grandes grupos — lavouras temporárias, lavouras permanentes e pecuária – sendo mais intensa neste último, em função do comportamento das carnes e dos ovos”, nota, em relatório, a LCA Consultores. O item aves, por exemplo, que havia recuado 6,93% em junho, teve alta de 2,39% neste mês.

Os produtos industriais ao produtor, por sua vez, foram na direção contrária. Passaram de uma alta de 0,15% em junho para variação zero em julho. “Foi a menor desde dezembro de 2009”, como ressalta a LCA.

A consultoria chama a atenção, contudo, para a diferença dos componentes do grupo. Segundo a LCA, enquanto a variação dos preços ao produtor da indústria extrativa passou de uma alta de 6,1% para um recuo de 1,4%, graças principalmente à queda observada nos preços do minério de ferro, as cotações do item indústria de transformação tiveram variação de 0,12% em julho, depois de cair 0,33% no mês anterior.

Como o resultado do IGP-M de julho foi um pouco superior ao esperado, a LCA acredita que o IGP-DI deste mês deverá ficar muito próximo de zero, “em parte graças à continuação da relativa deterioração do IPA Produtos Agrícolas”.

WEG desenvolve sistemas para veículos elétricos

WEG desenvolve sistemas para veículos elétricos

WEG investe no desenvolvimento de motor híbrido totalmente brasileiro

Autor(es): Francisco Góes | Do Rio

Valor Econômico - 28/07/2011

 

 

A WEG está apostando no desenvolvimento do mercado de carros elétricos no Brasil. A empresa vai montar laboratório em Jaraguá do Sul (SC) com o objetivo de capacitar-se como fornecedora de sistemas de tração elétrica para veículos de passeio puramente elétricos e híbridos. Para isso, obteve financiamento de R$ 7,5 milhões do BNDES. O custo total do projeto é de R$ 12 milhões.

 

A catarinense WEG, fabricante de motores e equipamentos para o setor de energia, está apostando no desenvolvimento do mercado de carros elétricos no Brasil. A empresa faz pesquisas e vai montar laboratório em Jaraguá do Sul (SC), onde fica sua matriz, com o objetivo de capacitar-se como fornecedora de sistemas de tração elétrica para veículos de passeio puramente elétricos e híbridos, aqueles equipados com dois motores: um elétrico e outro a combustão.

Para dar fôlego ao projeto que pode contribuir para o desenvolvimento da indústria nacional de carros elétricos, a WEG conseguiu apoio financeiro do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O banco aprovou financiamento de R$ 7,5 milhões, por meio da linha de inovação tecnológica, para a empresa fazer pesquisa e desenvolvimento (P&D) na área de tração elétrica veicular. O sistema de tração elétrica inclui motores, geradores e inversores de frequência.

O financiamento do banco corresponde a 62,3% do investimento total da WEG no projeto, que é de R$ 12 milhões. Leonardo Guimarães, gerente da área industrial do BNDES, disse que o financiamento à WEG tem juros de 4% ao ano e prazo total de 84 meses (sete anos), incluindo o período de carência para início dos pagamentos e a amortização. As atividades de pesquisa serão desenvolvidas em Jaraguá do Sul, mas segundo o BNDES também poderão ser executadas por parceiros tecnológicos como consultores, universidades ou institutos de pesquisa. A conclusão do projeto está prevista para dezembro de 2013.

A WEG decidiu investir nesse mercado apesar das incertezas do carro elétrico no país, que vai concorrer com o flex

Segundo o banco, entre os méritos do projeto está o alto potencial de crescimento do mercado de veículos elétricos, com demanda nacional em nichos específicos. É a primeira vez que o BNDES financia projeto de pesquisa e desenvolvimento aplicado a um sistema nacional de tração elétrica para veículos.

A WEG decidiu investir nesse mercado apesar das incertezas que cercam o carro elétrico no país, onde existe um forte concorrente: o carro flex, o qual ganhou espaço nos últimos anos na indústria automobilística e também em termos ambientais uma vez que o etanol é uma fonte de energia renovável.

"A WEG decidiu apostar nesse mercado e aproveitar as oportunidades para introduzir uma tecnologia nacional de tração elétrica", disse ao Valor o diretor-superintendente da WEG Automação, Umberto Gobbato. O setor de automação é uma das cinco unidades de negócios da WEG. Gobbato afirmou que foi o desenvolvimento da tração elétrica para carros de passeio que motivou o pedido de financiamento ao BNDES. O empréstimo está em fase de contratação.

De acordo com o executivo, a WEG tem procurado as montadoras de veículos instaladas no Brasil com o intuito de tornar-se uma fornecedora do sistema de tração elétrica para carros híbridos ou elétricos puros. Além das montadoras tradicionais, esse é um negócio que tende a atrair novos investidores interessados em instalar fábricas no país. "Conversamos com vários investidores", disse Gobbato. A WEG trabalha em alguns protótipos em nichos de mercado.

A empresa já forneceu o sistema de tração elétrica para um triciclo em forma de carro em fase de projeto. Há também trabalhos envolvendo um quadriciclo com capacidade para duas pessoas. Ambos são projetos que poderiam ser usados em pequena escala, mas a meta da WEG é ambiciosa: quer operar em larga escala comercial nesse setor. Segundo Gobbato, o sistema de tração elétrica para carros de passeio teria alto conteúdo nacional uma vez que só seriam importados componentes como chips. A engenharia, o projeto, o motor elétrico, entre outros itens, seriam produzidos no país. Na visão dele, a WEG é a primeira indústria nacional a investir em um projeto de grande porte nessa área.

Se a aposta der certo - há especialistas que consideram esse um negócio de risco -, a WEG poderia vir a adaptar linhas de produção para atender a demanda dos sistemas de tração elétrica para carros leves. Mas de acordo com Gobbato esse não seria um problema já que a empresa tem flexibilidade operacional em seu parque industrial.

A WEG tem tradição no segmento de tração elétrica. A empresa fornece sistemas de propulsão elétrica para navios de apoio às plataformas de petróleo e também tem experiência no setor na área de transporte urbano, incluindo trólebus. A WEG também trabalhou com projeto de ônibus híbrido dentro de um conceito chamado "série", segundo o qual o motor elétrico é o motor principal de tração sendo acompanhado de um grupo gerador a combustão. É esse mesmo conceito que a WEG defende para os carros de passeio híbridos no Brasil.

Ele difere do conceito "paralelo" segundo o qual o motor a combustão é o principal, e o motor elétrico, auxiliar. "O conceito série tem maior eficiência energética e polui menos", disse Gobbato. Ele disse que a empresa forneceu o sistema de tração elétrica para um ônibus híbrido utilizado na usina de Itaipu que tem chassi feito pela Tutto e carroceria da Mascarello.

 

 

União entre Dasa e MD1 na mira do Cade

 

União entre Dasa e MD1 na mira do Cade

Cade vai suspender fusão entre Dasa e MD1

Autor(es): Juliano Basile | De Brasília

Valor Econômico - 28/07/2011

 

 

A união entre a Diagnósticos da América (Dasa) e a MD1 Diagnósticos será suspensa pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). O órgão antitruste está preocupado com concentrações de mais de 55% no mercado de diagnósticos e também com notícias de que a Dasa e a MD1 estão promovendo a integração de suas operações há seis meses.

 

Saúde: Órgão antitruste está preocupado com o grau de concentração superior a 55% no mercado de diagnósticos

 

A união entre a Diagnósticos da América (Dasa) e a MD1 Diagnósticos será suspensa pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) do Ministério da Justiça. O órgão antitruste está preocupado com o grau de concentração de mais de 55% no mercado de diagnósticos e também com a notícia, publicada pelo Valor na edição de segunda-feira, de que Dasa e MD1 estão integrando suas operações há seis meses.

O conselheiro Ricardo Ruiz, relator do processo, pediu ontem informações às empresas sobre o negócio. Ele deu 15 dias para obter uma resposta. Após esse prazo, as empresas terão duas opções. A primeira é elas se disporem a assinar um acordo com o Cade com as condições pelas quais as estruturas da Dasa e da MD1 terão de ser mantidas em funcionamento de forma separada.

A segunda opção é deixar que os conselheiros do Cade tomem a iniciativa de decidir quais seriam essas condições. Em caso de negociação entre as empresas e o órgão antitruste, seria assinado um Acordo de Preservação da Reversibilidade da Operação (Apro). Por esse documento, as empresas se comprometeriam a manter separadas as estruturas necessárias à realização de operações no mercado de diagnósticos laboratoriais.

Os detalhes da separação seriam decididos após reuniões entre os advogados das empresas e os conselheiros.

Na hipótese de não haver negociação, o Cade deverá determinar medida cautelar impondo as condições que achar necessárias para suspender a união das empresas.

No início da semana, o procurador-geral do Cade, Gilvandro Araújo, recebeu informações de que a união da MD1 e da Dasa estaria levando a concentrações de 55% nos mercados de diagnósticos por imagem, de tomografia, de ultrassonografia, de mamografia, de "raio x" e de outros exames laboratoriais. O percentual foi considerado preocupante.

Para completar, Araújo soube que a MD1, empresa que tem o mesmo controlador da operadora de planos de saúde Amil - o empresário Edson Godoy Bueno - estaria integrando as suas operações com a Dasa. Essa notícia causou preocupação pois, se o órgão antitruste concluir, no futuro, que o negócio traz riscos à concorrência, será mais difícil separar as estruturas das empresas de modo a vendê-las para concorrentes.

"É necessário que a Amil e a Dasa mantenham os seus estabelecimentos separados, tendo em vista possíveis restrições futuras à operação", afirmou Araújo.

Bueno foi procurado ontem pelo Valor, mas estava viajando e não foi encontrado. Em agosto de 2010, quando a compra da MD1 foi anunciada, Bueno disse que com a incorporação da MD1 pela Dasa, a Amil e o laboratório ganhariam. "Podemos crescer juntos", observou Bueno, na ocasião, acrescentando que o poder de fogo do maior plano de saúde do país (Amil) e do maior laboratório (Dasa) lhes permitiria oferecer melhores preços do que os concorrentes, quando decidissem expandir suas atividades em novas regiões do Brasil.

O procurador pediu aos conselheiros do Cade a imposição de medida cautelar. Ruiz recebeu o pedido e optou por dar um prazo para as empresas negociarem a suspensão da união de suas respectivas estruturas. Com isso, o Cade vai esperar a resposta da MD1 e da Dasa para tomar uma decisão.

A Dasa informou ontem, em comunicado, que o procurador do Cade trabalha com dados parciais e que o fato de "determinados acionistas" da Amil estarem no capital social da Dasa não significa que Dasa e Amil estejam sob o mesmo controle. A Dasa vai cooperar com o Cade, segundo o comunicado assinado pelo diretor de Relações com Investidores Tharso Bossolani. (Colaborou Chico Santos, do Rio)

 

 

 

Mercado especula com novo polo de escritórios na Chucri Zaidan, em SP

 

Mercado especula com novo polo de escritórios na Chucri Zaidan, em SP

Plano apresentado à prefeitura prevê 872 mil m² até 2016, o dobro de toda a avenida Paulista

Empreiteiras têm projetos prontos e fila de clientes; estimativa é de R$ 700 milhões em aluguéis por ano

Gabo Morales/Folhapress

Continuação da avenida Berrini, Chucri Zaidan tem galpões e velhas fábricas

NATÁLIA PAIVA
TATIANA RESENDE

DE SÃO PAULO

A extensão da avenida Chucri Zaidan, na zona sul de São Paulo, pode se tornar o maior polo de escritórios da cidade: os 872 mil m² existentes até 2016 serão o dobro da oferta da av. Paulista e 40% superiores à da Faria Lima.
A projeção é da consultoria imobiliária Jones Lang LaSalle. Serão ao menos R$ 700 milhões de aluguel ao ano, pagos por bancos, seguradoras, farmacêuticas, teles, eletrônicas, montadoras e grupos de óleo e gás, que já indicaram interesse no local.
As maiores construtoras do país já apresentaram propostas à prefeitura, que está a um passo de aprovar o novo distrito, segundo a Folha apurou, na área hoje ocupada por galpões e velhas fábricas.
A demanda é forte: a taxa de vacância do mercado de escritórios de alto padrão em São Paulo encerrou junho em 5%, um dos patamares mais baixos desde 1988, segundo a CB Richard Ellis.
A concentração financeira já migrou do centro histórico para a av. Paulista nos anos 1970; de lá para a Faria Lima nos anos 1990; e depois para a av. Berrini, da qual a Chucri Zaidan é uma extensão.
Incorporadoras e prefeitura prometem ruptura com o "modelo Faria Lima", que vinha dando o tom da expansão dos escritórios AAA.
O modelo, criticado por urbanistas, engloba calçadas estreitas e longos quarteirões, térreos fechados ao público e poucas áreas verdes, e prédios de um só uso, o que inviabiliza circulação aos finais de semana e à noite.
No atual Código de Obras, aprovado nos anos 1970, edifícios têm de ter recuo de cinco metros da rua, e o uso misto é desencorajado, o que transformou lojas e bares no térreo de torres de escritórios uma raridade.
Incorporadoras e prefeitura afirmaram à Folha a intenção de que o novo polo tenha mais multiuso, mais áreas verdes e calçadas mais largas.

MULTIUSO
Um dos projetos principais é o complexo de residências, escritórios e comércio da Odebrecht Realizações Imobiliárias, que vai ocupar terreno de 82 mil m² na ex-fábrica de bicicletas Monark. Segundo Paulo Melo, diretor de incorporação, projetos de uso misto são mais valorizados.
Odair Senra, do SindusCon-SP (sindicato da construção), diz que produtos desse tipo se tornam mais viáveis com o mercado aquecido. "As coisas mais complexas acabam acontecendo, saindo um pouco do feijão com arroz."
A Yuny Incorporadora tem dois projetos de uso misto na região. O mais adiantado deve começar a ser construído em 2012 num terreno de 13 mil m² e VGV (Valor Geral de Vendas) de R$ 500 milhões.
Os seis primeiros andares terão salas comerciais de 35 m². Nessa base comum serão erguidas duas torres de 27 andares, uma comercial e outra residencial, com apartamentos de 50 m² a 100 m².
"As salas comerciais atraem investidores e pequenas empresas, e o prédio corporativo, grandes empresas. O residencial também é atraente para executivos jovens, que procuram apartamento na região onde trabalham", diz Fábio Romano, diretor da Yuny.
Para valorizar o passeio e o pedestre, a prefeitura obrigou as construtoras a doar uma faixa de dois metros de largura na frente dos prédios.
Mas um dos problemas na Operação Urbana Faria Lima, por exemplo, segundo urbanistas, é que a legislação exigia até a criação de bulevares --o que jamais foi feito.

 

 

Anhanguera compra faculdade no ABC por R$ 55,9 milhões

 

Anhanguera compra faculdade no ABC por R$ 55,9 milhões

Brasil Econômico   (redacao@brasileconomico.com.br)

 

Aquisição representa o fortalecimento da presença da companhia na região do Grande ABC

A Anhanguera Educacional anunciou a compra da instituição de ensino superior Universidade do Grande ABC por R$ 55,9 milhões.

A operação será realizada por meio de subsidiária da Anhanguera, que irá adquirir 100% da sociedade mantenedora da instituição, a Unifec (União para a Formação, Educação e Cultura do ABC).

Nos termos da compra, R$ 49,4 milhões serão pagos à vista à Unifec, e R$ 6,4 milhões representam passivos e endividamento.

A Unifec possui 9 mil alunos de ensino superior matriculados em seu campus, localizado em Santo André, na Grande São Paulo.

"A aquisição representa o fortalecimento da presença da companhia na região do Grande ABC, em linha com sua estratégia de expansão nacional", relata a Anhanguera em nota.

 

 

CSN volta a elevar participação na Usiminas

CSN volta a elevar participação na Usiminas

 

REUTERS

SÃO PAULO - A Companhia Siderúrgica Nacional anunciou na noite de quarta-feira que voltou a elevar sua participação na Usiminas, passando a deter 10,84 por cento das ações ordinárias e 10,20 por cento das ações preferenciais da rival.

No final de abril, a participação da CSN na Usiminas correspondia a 10,01 por cento das ações ordinárias e a 5,25 por cento das ações preferenciais.

Representantes da CSN não estavam disponíveis para comentar o assunto. Em comunicado ao mercado, a empresa não informou quanto desembolsou na compra dos papéis, que nos últimos meses acumulam forte desvalorização.

No breve comunicado, a CSN afirmou que segue "avaliando alternativas estratégicas" sobre o investimento na Usiminas.

A CSN anunciou pela primeira vez compra de ações da maior produtora de aços planos do Brasil no fim de janeiro e desde então vem elevando sua participação na rival. Na época, a empresa afirmou que não tinha objetivo de adquirir fatias acima de 10 por cento de cada uma das classes de ações da Usiminas.

O controle da Usiminas é dividido entre os grupos Nippon Steel, Camargo Corrêa, Votorantim e Caixa dos Empregados da empresa.

No início deste mês, o presidente da Usiminas, Wilson Brumer, afirmou que o aumento da participação da CSN na empresa causava "desconforto", mas que a chance da empresa comandada por Benjamin Steinbruch conseguir participar do controle da empresa mineira era pequena.

Na ocasião, o executivo lembrou que os atuais principais acionistas da Usiminas acertaram no início do ano acordo para travar o grupo de controle da siderúrgica até 2031.

Pela Lei das Sociedades Anônimas, para ter direito a um assento no conselho de administração de uma empresa é necessário cerca de 15 por cento das ações ordinárias e 10 por cento das preferenciais.

(Por Alberto Alerigi Jr.)

 

 

Totvs apura lucro de R$ 36 milhões no 2º trimestre

Totvs apura lucro de R$ 36 milhões no 2º trimestre

Brasil Econômico   (redacao@brasileconomico.com.br)

 

Lucro líquido consolidado no segundo trimestre é o segundo maior da história da Totvs

 

A Totvs, companhia do setor de software e gestão empresarial, lucrou R$ 36,13 milhões no segundo trimestre do ano, uma ligeira expansão de 4,2% ante o resultado no ano anterior.

De acordo com o informe do balanço divulgado nesta quarta-feira (27/7), a receita líquida da empresa foi 16,7% maior e somou R$ 315,19 milhões.

Já o resultado operacional medido pelo Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) alcançou a marca de R$ 73,13 milhões, o que representa um avanço de 16,5% em relação à 2010.

No segundo trimestre, a companhia registrou 4.032 vendas a clientes, uma queda de 6% na comparação com o ano passado.

 

Lucro da Redecard recua 13,9% no trimestre, para R$ 322 mi

Lucro da Redecard recua 13,9% no trimestre, para R$ 322 mi

Brasil Econômico   (redacao@brasileconomico.com.br)

 

Redecard capturou R$ 55,7 bilhões em transações com cartões no trimestre

 

A Redecard anunciou nesta quarta-feira (27/7) que lucrou R$ 322,6 milhões no segundo trimestre do ano, uma retração de 13,9% na comparação com o resultado obtido no ano passado.

A receita líquida da credenciadora de cartões atingiu a cifra de R$ 888,1 milhões, ficando levemente superior aos R$ 862,9 milhões de 2010.

O indicador de eficiência operacional medido pelo Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) totalizou R$ 521,5 milhões - queda de 10,3%.

A empresa capturou R$ 55,7 bilhões em transações com cartões de crédito e débito no período de abril a junho, representando aumento de 33,2% sobre 2010.

As despesas operacionais da companhia ficaram 28,1% maiores no trimestre e alcançaram a marca de R$ 154,8 milhões.

"No segundo trimestre, sob gestão da nova presidência, a Redecard conduziu importantes projetos focados em eficiência operacional, como a reestruturação organizacional, a renegociação de contratos com fornecedores e revisão de processos internos", comenta a Redecard no informe do balanço.

Em fevereiro, a empresa anunciou a saída de Roberto Medeiros para o ingresso de Claudio Takashi Yamaguti, ex-diretor do Itaú Unibanco, ao cargo de diretor-presidente.

 

 

 

Lucro líquido da EDP recua 5,3% no 2º trimestre

Lucro líquido da EDP recua 5,3% no 2º trimestre

Brasil Econômico   (redacao@brasileconomico.com.br)

 

A receita líquida operacional, no entanto, cresceu 9,5% no período em análise, para R$ 1,341 bilhão

 

A EDP Energias do Brasil registrou lucro líquido de R$ 128,798 milhões no segundo trimestre deste ano, valor 5,3% inferior ao ganho de R$ 135,945 milhões apurado um ano antes.

Dentre outros fatores, a companhia explica que o resultado foi impactado pelos efeitos negativos do resultado financeiro e da participação de minoritários.

O resultado financeiro líquido foi negativo em R$ 80,6 milhões no segundo trimestre deste ano, correspondendo a um aumento de 10,5% em comparação a igual época de 2010, impactado pela atualização monetária do litígio judicial da Bandeirante (R$ 52,3 milhões).

A EDP Bandeirante discute judicialmente com a White Martins, a existência de eventuais reflexos na tarifa de energia elétrica da Bandeirante por conta da vigência das Portarias 38/1986 e 45/1986 do extinto Departamento Nacional de Águas e Energia Elétrica (DNAEE) do Ministério das Minas e Energia.

A receita líquida operacional, no entanto, cresceu 9,5% no período em análise, para R$ 1,341 bilhão. 

O volume de energia vendida no grupo alcançou 2.032,4 GWh entre abril e junho, um avanço de 7,9% em relação aos 1.883,8 GWh vendidos no mesmo período do ano passado, resultado da sazonalização dos contratos de venda de energia, com uma alocação maior no primeiro semestre deste ano em comparação ao ano anterior.

A geração operacional de caixa, medida pelo Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização), alcançou R$ 415,044 milhões entre abril e junho, o que representa um aumento de 3,8% frente ao mesmo período de 2010.

Por sua vez, os investimentos totalizaram R$ 139,2 milhões no segundo trimestre, 24,5 % abaixo do observado em igual época de 2010, dos quais R$ 53,2 milhões foram investidos na construção da Usina Termelétrica Energia Pecém.

 

 

 

Retomada da siderurgia deve demorar

Retomada da siderurgia deve demorar

Valor Econômico - 28/07/2011

 

 

Apesar de certa melhora no ambiente de negócios da siderurgia no segundo trimestre, levando analistas a prever uma tímida recuperação nos resultados, a perspectiva é que uma retomada do setor vai levar ainda algum tempo.

Entre as boas notícias destaca-se a redução do volume de aço importado, segundo o Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço (Inda). O fato propiciou ligeiro aumento do produto vendido no mercado interno. Mas as siderúrgicas continuam sofrendo pressão de custos dada a alta das matérias-primas: o minério de ferro aumentou 20% no segundo trimestre e deve manter o mesmo preço no terceiro, enquanto o carvão deve subir entre 25% e 30% a tonelada.

Entre as três maiores siderúrgicas brasileiras, a Usiminas é a mais exposta a pressão de custos, pois é a mais dependente de insumos. Isso vem limitando o crescimento da empresa, cuja margem Ebitda, que era de 38% antes da crise de 2008, encolheu e, segundo as estimativas, pode ficar em 11,2% no trimestre.

Na média das projeções a que o Valor teve acesso, a receita líquida da Usiminas deve situar-se em R$ 3,2 bilhões. O Ebitda é estimado em R$ 371 milhões, ante R$ 826 milhões no mesmo período de 2010, o que explica a baixa rentabilidade. O lucro líquido deve ficar em R$ 143 milhões. A Ativa é mais pessimista e trabalha com um ganho líquido de R$ 69 milhões.

Os analistas não veem espaço para uma recuperação mais significativa da Usiminas no terceiro trimestre. A tendência da indústria de aço local, prejudicada pelo real valorizado, que trava as exportações e inibe a alta de preços no mercado doméstico face a concorrência das importações, pode levar as siderúrgicas a uma disputa por participação dentro do mercado interno, principalmente no setor de aços planos, com consequente redução de preços. O quadro pode ser agravado pelo processo de desestocagem dos distribuidores de aço, iniciado em julho. A pressão de custos piora o cenário.

Nesse ambiente pouco favorável, a CSN e a Gerdau estarão menos expostas que a Usiminas. A CSN dispõe de minério para consumo próprio e para exportação e a Gerdau é produtora de aços longos, consumidora de sucata, cujo preço tem ficado estável.

A Gerdau deve apresentar lucro de R$ 623 milhões, segundo a Ativa, e de R$ 583 milhões, de acordo com o Credit Suisse. O ganho, se confirmado, é favorecido pela maior receita financeira e pelo efeito da depreciação do dólar sobre a dívida. A projeção é inferior aos R$ 733 milhões do mesmo período de 2010. A receita líquida deve ficar em torno de R$ 8,7 bilhões. O Ebitda pode chegar a R$ 1,3 bilhão, inferior ao R$ 1,7 bilhão do segundo trimestre de 2010.

O mercado aguarda um bom resultado para a CSN, dada a atividade mineradora da empresa. A receita líquida deve ficar em R$ 4,2 bilhões, contra R$ 3,8 bilhões em 2010. O Ebitda esperado é de cerca de R$ 1,8 bilhão. A margem Ebitda da companhia é superior a de suas concorrentes, estimada em 42,4%. O lucro líquido é projetado pelos analistas em R$ 1,2 bilhão (Credit) e R$ 858 milhões (Ativa). O lucro foi engordado por R$ 600 milhões oriundos da venda da participação na australiana Riversdale.