30/05/2012

Poupança pode render menos a partir de hoje; tire suas dúvidas

O cálculo do rendimento da caderneta de poupança deve mudar a partir desta quarta-feira (30). Isso porque a taxa básica da economia, a Selic, deve ser cortada pelo Banco Central de 9% para 8,5% ao ano.
A decisão sobre a nova Selic só sai à noite, ao final de mais uma reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central.
Mas, de acordo com o Boletim Focus, que analisa as expectativas do mercado financeiro, a aposta é de que a taxa seja cortada em meio ponto percentual. Ao chegar a 8,5% ao ano, a Selic atingirá seu menor nível histórico.

Mudança só vale para depósitos feitos a partir de 4 de maio

Pelas novas regras da poupança, anunciadas pelo governo federal no começo de maio, sempre que a Selic ficar em 8,5% anuais ou menos, o rendimento dos depósitos feitos a partir de 4 de maio deste ano vai mudar.  A mudança vale também para cadernetas abertas a partir desta data.
Com a Selic a 8,5%, a "nova" poupança vai render 70% da Selic, mais a TR (Taxa Referencial). Para os depósitos feitos antes de 3 de maio deste ano, nada muda. Nesse caso, o rendimento continuará sendo o antigo, de 0,5% ao mês (ou 6,17% ao ano), mais a variação da TR.
Após a queda da Selic, os bancos terão de informar o rendimento da poupança em dois blocos diferentes no extrato. Um dos blocos informará o rendimento dos depósitos feitos até 3 de maio. O outro deverá trazer o rendimento dos depósitos feitos depois de 4 de maio.
TIRE SUAS DÚVIDAS SOBRE AS NOVAS REGRAS DA POUPANÇA
  • Como será o rendimento da poupança a partir das mudanças?
    Nada muda para depósitos feitos até 3 de maio de 2012. Nesse caso, a poupança continua rendendo 0,5% ao mês (ou 6,17% ao ano), mais a variação da TR (Taxa Referencial). Para depósitos feitos a partir de 4 de maio e contas abertas a partir dessa data, sempre que a Selic (taxa básica de juros) ficar em 8,5% ao ano ou abaixo disso, o rendimento da poupança passa a ser de 70% da Selic mais a TR.
  • Quem tem pequenas quantias na poupança também é afetado?
    Sim, o consumidor que tem aplicações de pequenos valores também é afetado. A alteração não considera a quantia depositada, apenas a variação da Selic e a data do depósito.
  • Preciso abrir uma conta nova de poupança?
    Não. A conta existente está preparada para tratar o saldo dos antigos e novos depósitos separadamente.
  • Posso continuar movimentando minha conta normalmente?
    Sim. A conta será movimentada normalmente, usando o mesmo cartão magnético.
  • Quando eu fizer um saque, o dinheiro será retirado do saldo novo ou do antigo?
    No caso de saque, transferência, pagamentos e débito em conta, a regra é que seja retirado primeiro o saldo dos depósitos novos, efetuados a partir de 4 de maio e, depois, o saldo dos depósitos antigos, efetuados até 3 de maio.
  • E se eu tenho mais de uma conta de poupança?
    É indiferente. O que vale é a data de abertura da poupança ou dos novos depósitos em cadernetas novas ou velhas.
  • Tenho uma poupança há anos; os novos depósitos nessa caderneta terão regras novas ou só em novas cadernetas?
    Todos os novos depósitos nessa conta, feitos a partir de 4 de maio, também estão sujeitos às novas regras, independentemente de a poupança ser nova ou velha.
  • Os valores de rendimentos das cadernetas já existentes antes de 4/5/12 serão considerados como novo depósito, estando, assim, sujeitos à nova remuneração da poupança?
    Não. Os rendimentos provenientes dos depósitos existentes até 03/05 serão tratados na antiga regra.
  • Como os saldos da conta poupança serão informados agora aos clientes?
    Os bancos vão apresentar os saldos em dois blocos distintos: um para os depósitos feitos até 03/05 e outro para aqueles feitos a partir de 04/05.
  • O que acontece se eu mudar de agência, mas continuar no mesmo banco?
    Se o cliente mudar de agência dentro de um mesmo banco, mas permanecer com a conta poupança aberta, as regras da antiga poupança é que vão valer.
  • O que acontece se eu mudar de banco e transferir meu saldo da poupança?
    Se o cliente trocar de instituição, os depósitos passarão a ser remunerados pelas regras novas.
  • Se, dentro de um mesmo mês, a Selic estiver acima de 8,5% ao ano e cair para um índice menor, como será o cálculo do rendimento da poupança?
    A remuneração da poupança será feita sempre com base na data de aniversário do depósito. Exemplo: o cliente faz um depósito no dia 10, com a Selic de 9% ao ano, e no dia 30 daquele mês o Banco Central reduz a Selic para 8,5% ao ano. O cálculo de rendimento  será o seguinte: no dia 10 do mês seguinte, data de aniversário desse depósito, o rendimento será de 0,5 ao mês, mais TR (regra antiga). No dia 10 do mês seguinte (o segundo aniversário do depósito), o rendimento será de 70% da Selic, mais TR (regra nova).
  • Tenho uma caderneta de poupança aberta pelas regras anteriores e pretendo transformá-la em conta conjunta com minha mulher. Posso alterar a titularidade sem alterar as regras da operação?
    Sim, é possível alterar uma conta individual em conjunta e vice-versa, mantendo-se a regra antiga de remuneração dos depósitos.
Fonte: UOL

28/05/2012

Comunicado ao Mercado : PDG

COMUNICADO AO MERCADO

PDG REALTY S.A. EMPREENDIMENTOS PARTICIPAÇÕES ("Companhia" ou "PDG"), vem a público informar que seu Diretor Presidente recebeu da Vinci Partners Investimentos Ltda., sociedade inscrita no CNPJ/MF sob o nº 11.073.015/0001-04 ("Vinci Partners"), proposta de operação societária ("Proposta").

A Proposta requer que seja submetida à aprovação da assembleia geral de acionistas da PDG uma operação ("Operação") com os seguintes principais aspectos:

1) Aporte de R$ 799.980.000,00 (setecentos e noventa e nove milhões, novecentos e oitenta mil reais) na Companhia, mediante emissão onerosa e privada de 199.000.000 (cento e noventa e nove milhões) bônus de subsc rição, ("Bônus"), conferindo, cada um deles, o direito de seu titular subscrever (a) 1 (uma) nova ação, emitida privadamente em operação de aumento de capital social a ser implementada imediatamente após a aquisição do Bônus; e (b) 1 (uma) debênture conversível em 1 (uma) ação de emissão da Companhia ("Debênture"). Tantos os Bônus quanto as Debêntures serão admitidos à negociação em mercados organizados.

2) O valor total do aporte equivale, de forma consolidada, a R$ 4,02 (quatro reais e dois centavos) por ação, sendo R$ 4,01 (quatro reais e um centavo) destinados ao capital e a reservas de capital (sendo R$ 4,00 (quatro reais) decorrentes da aquisição do Bônus e R$ 0,01 (um centavo) decorrentes da subscrição de cada nova ação), e o saldo de R$ 0,01 (um centavo) como dívida, vinculada a cada Debênture. O preço por ação da capitalização, de R$ 4,01 (quatro reais e um centavo), baseia-se no preço médio por ação ponderado pelo volume negociado nos últimos 20 (vinte) pregões, com um ágio de 11,4% (onze vírgula quatro por cento) em relação ao preço de fechamento de 25 de maio de 2012.

3) Cada Debênture seria conversível, ao final do prazo de 4 (quatro) anos contados da data da emissão, em 1 (uma) nova ação adicional de emissão da Companhia, mediante o pagamento adicional pelo debenturista, na data de conversão, do maior valor por Debênture entre os seguintes: (a) R$ 4,00 (quatro reais), ajustado pela variação da taxa Selic no período decorrido entre a data de emissão das Debêntures e a da emissão e integralização da nova ação, ou (b) R$ 6,00 (seis reais).

A Diretoria da Companhia submeterá a Proposta à análise do Conselho de Administração, para posterior eventual convocação de assembleia geral de acionistas para deliberaçã o de aprovação da Proposta. Em qualquer hipótese será respeitado o direito de preferência dos acionistas da Companhia à subscrição do Bônus.

A Vinci Partners informou, ainda, que: (i) por um ou mais fundos de investimento sob gestão de suas controladas (coletiva e indistintamente denominados "Fundo"), se compromete, de maneira irrevogável e irretratável, a adquirir até 81.4% (oitenta e um vírgula quatro por cento) dos Bônus, no montante de até R$ 648.000.000,00 (seiscentos e quarenta e oito milhões de reais), desde que consiga adquirir, no mínimo, 109.000.000 (cento e nove milhões) dos Bônus emitidos pela Companhia, no valor de R$ 436.000.000,00 (quatrocentos e trinta e seis milhões de reais) ("Alocação Mínima"), correspondentes a 54,8% (cinquenta e quatro vírgula oito por cento) dos Bônus, após a primeira rodada de sobras; (ii) pelo prazo de 2 (dois) anos o Fundo não negocia rá as novas ações que vier a subscrever, desde que atendida a Alocação Mínima; e (iii) os Srs. Gilberto Sayão da Silva e Alessandro M. M. Horta, Presidente e Vice-Presidente do Conselho de Administração da Companhia, se absterão das discussões relacionadas e de votar em quaisquer deliberações relativas à Proposta e à Operação.

Abaixo descrevemos as principais características das Debêntures e dos Bônus, conforme previsto na Proposta:

Bônus de Subscrição

i. A emissão do Bônus, que será admitido à negociação na BM&FBOVESPA, será privada e em uma única série, tendo direito a adquiri-los aqueles acionistas da Companhia que comprovem a titularidade de suas ações no dia útil posterior à data da assembleia geral extraordinária que deliberar sobre a emissão do Bônus.

ii. Os Bônus terão a forma escritural e nominativa.

iii. O prazo para o exercício dos direitos conferidos por cada Bônus será de 5 (cinco) dias contados da data da liquidação financeira da última rodada de sobras, data em que deverá ser realizada uma reunião do Conselho de Administração da Companhia que aprovará o aumento de capital. O titular do Bônus deverá exercê-lo por meio da solicitação a ser efetuada por escrito, sendo certo que a data do exercício será considerada a data do recebimento de tal solicitação pela Companhia. O preço decorrente da aquisição dos Bônus será de R$ 4,00 (quatro reais), conforme item 2 acima.

iv. A subscrição das ações decorrentes do exercício do Bônus dar-se-á no âmbito de aumento de capital a ser aprovado pelo Conselho de Administração da Companhia que, como dito acima, deverá ocorrer em até 5 (cinco) dias contados da liquidação financeira das sobras. A integralização das ações e o pagamento do preço de emissão das Debêntures serão feitos em moeda corrente no ato da subscrição, no valor de R$ 0,01 (um centavo) por ação e R$ 0,01 (um centavo) para cada Debênture.

v. Todos os Bônus emitidos conferirão iguais direitos aos seus titulares.

vi. As ações ordinárias de emissão da Companhia a serem emitidas como resultado do exercício do direito conferido pelos Bônus, bem como aquelas resultantes da conversão das Debêntures, terão as mesmas características e vantagens integrais estatutariamente atribuídas às ações ordinárias atualmente emitidas pela Companhia.

vii. O Bônus deverá conter cláusula de ajuste antidiluição comum na emissão de tais valores mobiliários, de forma a preservar o direito neles contido até a data da efetiva subscrição de ações no âmbito do aumento de capital e das Debêntures.

viii. Os Bônus deverão atender ao disposto no artigo 75 da Lei n.º 6.4 04/76.

Emissão Privada de Debêntures Conversíveis em Ações

a) A emissão das Debêntures deverá ser realizada em uma única série.

b) As Debêntures não renderão juros.

c) A escritura de emissão das Debêntures deverá conter cláusula específica que proíba o seu pré-pagamento e cláusula de ajuste antidiluição comum na emissão de tais valores mobiliários, de forma a preservar o direito neles contido até a data da efetiva conversão.

d) A escritura de emissão das Debêntures deverá estabelecer que o vencimento antecipado das Debêntures somente poderá ser declarado mediante a aprovação de debenturistas titulares da maioria das Debêntures emitidas reunidos em assembleia de debenturistas; e que o estatuto social da Companhia seja alterado para prever que a aprovação das seguintes operações pela assembleia geral de acionistas da Companhia terá sua eficácia condicionada à ratificação pela maioria dos titulares das Debêntures, reunidos em assembleia de debenturistas:

1. aprovação de fusão, cisão, incorporação, incorporação de ações, transformação ou qualquer forma de reorganização societária envolvendo a emissora e/ou suas controladas; e
2. a emissão de bônus de subscrição, debêntures conversíveis, ou qualquer valor mobiliário conversível em ações de emissão da Companhia.

e) A escritura de emissão das Debêntures deverá est abelecer como hipóteses de conversão antecipada das Debêntures em ações, a critério da assembleia de debenturistas, a ocorrência dos seguintes eventos:

1. alteração do estatuto da Companhia para alterar (a) o dividendo mínimo obrigatório; (b) o limite do capital autorizado; (c) o objeto social da Companhia; (d) o número mínimo e máximo de membros do Conselho de Administração da Companhia;
2. saída da emissora do Novo Mercado da BM&FBOVESPA;
3. razão entre (A) a soma de Dívida Líquida, excluindo-se obrigações de CRI e SFH, e Imóveis a Pagar e (B) Patrimônio Líquido superior a 0,70 (zero vírgula setenta);
4. pedido de recuperação judicial ou extrajudicial ou qualquer p rocedimento análogo, judicial ou extrajudicial, pela Emissora ou por qualquer de suas controladas; e
5. liquidação ou dissolução da Emissora.

f) As Debêntures deverão ser conversíveis em ações ordinárias da Companhia na razão de 1 (uma) Debênture para cada 1 (uma) ação ordinária ao final do prazo de 4 (quatro) anos contados da data da emissão, devendo o debenturista, no momento da conversão, pagar, ainda, em complemento ao preço de subscrição no aumento de capital representado pelo valor unitário das Debêntures, o maior dos seguintes valores por Debênture a ser convertida: (a) R$ 4,00 (quatro reais), ajustado pela taxa Selic no período decorrido entre a data de emissão das Debêntures e a do efetivo pagamento, ou (b) R$ 6,00 (seis reais) por Debênture, quando da data da conversão em a ções.

g) As Debêntures serão admitidas à negociação em mercado organizado.

h) A Companhia deverá contratar agente fiduciário para a emissão das Debêntures.

A Vinci Partners manifestou entendimento de que a operação justifica-se, do ponto de vista da Companhia, por "(a) reforçar a estrutura de capital da Companhia para fazer frente a uma eventual escassez de crédito ao setor, (b) conferir à administração a possibilidade de pagamento de dívidas onerosas, que hoje afetam os resultados da Companhia, e (c) reforçar o comprometimento de longo prazo da Vinci com a Companhia, fazendo com que a sua administração e os seus acionistas voltem a contar com o apoio próximo e intenso de um acionista relevante e ativo e que possui profundo conhecimento dos seus neg ócios. Já do ponto de vista da Vinci e do Fundo, a estrutura da operação visa a alcançar retorno de longo prazo, tendo a Proposta sido estruturada, contudo, de modo a assegurar que os atuais acionistas da Companhia possam igualmente elevar seu investimento na Companhia, beneficiando-se eles próprios de tal retorno adicional".

A Companhia manterá o mercado informado sobre quaisquer novos fatos e informações relacionadas à Proposta e à Operação.

Rio de Janeiro, 28 de maio de 2012.

João Mallet
Diretor Financeiro e de Relações com Investidores


Para informações adicionais, contate nossa equipe de RI:

João Mallet
Diretor Financeiro e de Relações com Investidores

Julia Martins
Gerente de Relações com Investidores

Luiz Piani
Analista Financeiro e de RI

Telefone: +5521 3504-3800 
E-mail: ri@pdg.com.br 
Website: www.pdg.com.br/ri

Fonte: RI PDG

 


20/05/2012

Destaques da Semana - 14/05/2012 - 18/05/2012

Mercados Internacionais

Segunda-Feira: O composto europeu e os índices norte-americanos fecharam em queda, influenciados pelo cenário político europeu, dada a dificuldade do governo grego em formar uma coalizão para aprovar as medidas de austeridade.

Terça-Feira: Apesar do PIB da zona do euro ter permanecido estável e terem sido divulgados indicadores positivos na agenda econômica norte-americana, o fracasso do governo grego em formar uma coalizão pesou novamente sobre os mercados, reforçando a força da ponta vendedora.

Quarta-Feira: Apesar do bem sucedido leilão da Alemanha e da França, o composto europeu, assim como as bolsas dos EUA, fecharam em baixa, influenciados temores de uma possível saída da Grécia da zona do euro e pela interrupção das operações de empréstimos do Banco Central Europeu (BCE) para alguns bancos gregos.

Quinta-Feira: O conturbado cenário político na Grécia somado às expectativas de rebaixamento do rating de diversos bancos espanhóis pela Moody’s e à divulgação dados negativos nos EUA, a exemplo dos novos pedidos de auxílio desemprego, ajudaram a sustentar o composto europeu e os índices norte-americanos na baixa.

Sexta-Feira: Novamente o cenário político grego pesou sobre os mercados, levando tanto o composto europeu como os índices norte-americanos a recuarem.

Mercado Doméstico

Segunda-Feira: A bolsa local, sem catalizadores locais, fechou em queda, acompanhando a movimentação das bolsas internacionais.

Terça-Feira: A bolsa local abriu em alta devido a dados positivos na zona do euro e nos EUA, mas acabou pressionada pelo fracasso do governo grego em formar uma coalizão, encerrando o dia em queda.

Quarta-Feira: O Ibovespa, em mais um dia de agenda econômica local fraca, encerrou o dia em queda, acompanhando a movimentação das bolsas internacionais.

Quinta-Feira: A bolsa local, mais uma vez sem drivers locais, fechou em queda, pressionada por dados negativos do mercado norte-americano e pelos temores em relação à zona do euro.

Sexta-Feira: O Ibovespa, após as fortes realizações de lucros durante a semana, operou descolado das bolsas internacionais, fechando em alta.

Fonte: Um Investimentos

15/05/2012

Casino informa Abilio Diniz que irá controlar Pão de Açúcar

Antecipando-se ao prazo previsto, o Casino informou o empresário Abilio Diniz que assumirá o comando do Grupo Pão de Açúcar.

O Casino comprou o controle do Grupo Pão de Açúcar em 2006, mas o comando só seria transferido em 22 de junho de 2012.

Pelo acordo, o comunicado poderia ser feito até oito dias antes desta data, tempo necessário para a convocação de assembleia geral.

A troca do comando ocorrerá nesta data por meio de uma mudança societária na Wilkes, holding que controla o Grupo Pão de Açúcar.

Hoje, o controle da Wilkes está nas mãos de Abilio Diniz, que tem pouco mais da metade das ações.

Pelo acordo, Abilio tem preferência para vender um lote de ações ao Casino até o dia 22 de agosto. Caso não queira exercer esse direito, o grupo francês poderá adquirir somente uma ação com direito a voto, assumindo o controle da Wilkes.

Ontem, o grupo francês disse ter informado o exercício de compra a Abilio Diniz e ao Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica).

Consultado, Diniz negou ter recebido a notificação do Casino e disse que só irá comentar após ter acesso aos documentos.

O Casino informou ainda que, no dia 22 de junho, Jean Charles Nauori, presidente do grupo francês, irá assumir a presidência da Wilkes em substituição a Abilio Diniz, algo que só poderá ocorrer após assembleia geral.

Disse ainda que, nesta data, haverá uma alteração no conselho de administração do Grupo Pão de Açúcar. Hoje, cada lado tem cinco conselheiros, além de quatro independentes. Após a mudança, serão sete representes do Casino, três da família Diniz, e quatro independentes indicados em conjunto.

PROPOSTA KLEIN
 
Por meio de sua assessoria, o Grupo Pão de Açúcar informou que, até o momento, não recebeu proposta de compra de Michel Klein.

No final de semana, havia rumores de que a família Klein faria uma oferta de R$ 7 bilhões a Abilio Diniz para adquirir a participação do Grupo Pão de Açúcar na Viavarejo, empresa criada no final de 2009 a partir da junção da Casas Bahia (fundada pelos Klein), PontoFrio e Nova.com, que já pertenciam ao Grupo Pão de Açúcar.

A assessoria de Michel Klein também negou qualquer negociação envolvendo Viavarejo.

Fonte: Folha.com

14/05/2012

Lucro ou Prejuízo: OGX Petróleo apresenta balanço hoje

A OGX Petróleo (OGXP3), empresa do empreendedor-serial Eike Batista, irá anunciar o resultado das operações referentes ao primeiro trimestre de 2012 hoje, após o fechamento dos mercados. O relatório tem tudo para ser um dos mais importantes da empresa, já que marca o início das operações de extração de petróleo da companhia. No entanto, como o processo de extração da OGX iniciou apenas no final de março, todo o potencial da produção não deverá ser representado nos três primeiros meses deste ano. Para relembrar, a OGX obteve prejuízo líquido de R$33,9 milhões no primeiro trimestre do ano passado, resultado das grandes despesas de exploração.

Fonte: Advfn

12/05/2012

Vale obtem liminar que suspende cobrança de impostos

A Vale (VALE5) obteve dia 09/05/2012 uma liminar no Supremo Tribunal Federal que suspende a cobrança de R$24 bilhões em impostos não pagos pela mineradora, sobre ganhos de controladas e coligadas da empresa no exterior, segundo reportagem da Reuters. A decisão será analisada pelo plenário da Corte. A medida foi tomada com base nas afirmações da Vale de que o pagamento deste valor poderá quebrar a normalidade dos negócios e dificultar a obtenção de crédito, sem a possibilidade de tirar certidões negativas de débito fiscal. A Vale acredita que o pagamento destes valores impedirá novos investimentos em exportações, a criação de novos empregos e, por consequência, reduzirá a arrecadação tributária. A Vale afirma que segue confiantes em seus argumentos e continuará a apresentar os recursos cabíveis até que ocorra o julgamento do mérito da defesa apresentada pela companhia.

Fonte: Advfn

Destaques da Semana - 07/05/2012 - 11/05/2012

Mercados Internacionais
 
Segunda-Feira: Os mercados europeus encerraram o primeiro pregão da semana em alta, influenciadas pelo cenário político da região e por indicadores macroeconômicos. Já as bolsas internacionais fecharam o dia em direções divergentes, em função dos temores quanto ao futuro político da zona do euro.

Terça-Feira: As bolsas internacionais fecharam a sessão em baixa, pressionadas pelos impasses políticos da zona do euro, como as dificuldades apresentadas na Grécia para a formação de um partido de coalizão.

Quarta-Feira: Com o crescimento da força dos partidos extremistas contrários às medidas de austeridade, o agravamento da situação política da Grécia levou os mercado internacionais à encerrarem o dia em queda.

Quinta-Feira: Pela primeira vez na semana, as bolsas internacionais fecharam o dia em alta, impulsionadas pela estatização do banco espanhol Bankia e por resultados corporativos.

Sexta-Feira: O composto europeu fechou em leve alta, impulsionadas por dados positivos na agenda econômica norte-americana. Já os índices dos EUA caminharam em direções divergentes, beneficiados pelos dados econômicos locais, mas temeroso frente ao cenário europeu.

Mercado Doméstico

Segunda-Feira: Com a ausência de catalisadores locais, o Ibovespa iniciou a semana em alta, acompanhando a oscilação das bolsas internacionais.

Terça-Feira: Em mais um dia de fraca agenda econômica local, a bolsa brasileira acompanhou o movimento dos mercados internacionais e encerraram o dia em baixa.

Quarta-Feira: O cenário político grego e o avanço do IPCA, acima das expectativas do mercado, impactaram negativamente no mercado brasileiro, levando a bolsa local a encerrar o dia em baixa.

Quinta-Feira: Na contramão do otimismo das bolsas internacionais, a bolsa brasileira fechou o dia em queda, apesar da melhora do contexto político europeu.

Sexta-Feira: A bolsa local fechou em queda, influenciada principalmente pelo cenário externo, que levou os investidores a assumirem uma postura mais conservadora durante o pregão.

Fonte: Um Investimentos

10/05/2012

Novas regras da poupança: perguntas e respostas

O que muda para o pequeno investidor com as novas regras da caderneta de poupança, anunciadas na semana passada pelo Ministério da Fazenda? Os depósitos que já existiam na conta até o anúncio serão afetados pela medida? Essas e outras dúvidas sobre as novas regras da poupança são respondidas, a seguir, de acordo com informações do MInistério da Fazenda e da Caixa Econômica Federal.
  • Como será o rendimento da poupança a partir das mudanças?
    Nada muda para depósitos feitos até 3 de maio de 2012. Nesse caso, a poupança continua rendendo 0,5% ao mês (ou 6,17% ao ano), mais a variação da TR (Taxa Referencial). Para depósitos feitos a partir de 4 de maio e contas abertas a partir dessa data, sempre que a Selic (taxa básica de juros) ficar em 8,5% ao ano ou abaixo disso, o rendimento da poupança passa a ser de 70% da Selic mais a TR.
  • O novo cálculo já está sendo aplicado?
    Na prática, não, porque a Selic permanece em 9% ao ano. Assim, por enquanto, todas as poupanças estão sendo corrigidas pelas regras antigas. Isso mudará caso a Selic seja reduzida pelo Banco Central nas próximas reuniões do Copom (Comitê de Política Monetária). Mas a mudança valerá apenas para depósitos feitos depois de 4/5.
  • Quem tem pequenas quantias na poupança também é afetado?
    Sim, o consumidor que tem aplicações de pequenos valores também é afetado. A alteração não considera a quantia depositada, apenas a variação da Selic e a data do depósito.
  • Preciso abrir uma conta nova de poupança?
    Não. A conta existente está preparada para tratar o saldo dos antigos e novos depósitos separadamente.
  • Posso continuar movimentando minha conta normalmente?
    Sim. A conta será movimentada normalmente, usando o mesmo cartão magnético.
  • Quando eu fizer um saque, o dinheiro será retirado do saldo novo ou do antigo?
    No caso de saque, transferência, pagamentos e débito em conta, a regra é que seja retirado primeiro o saldo dos depósitos novos, efetuados a partir de 4 de maio e, depois, o saldo dos depósitos antigos, efetuados até 3 de maio.
  • E se eu tenho mais de uma conta de poupança?
    É indiferente. O que vale é a data de abertura da poupança ou dos novos depósitos em cadernetas novas ou velhas.
  • Tenho uma poupança há anos; os novos depósitos nessa caderneta terão regras novas ou só em novas cadernetas?
    Todos os novos depósitos nessa conta, feitos a partir de 4 de maio, também estão sujeitos às novas regras, independentemente de a poupança ser nova ou velha.
  • Os valores de rendimentos das cadernetas já existentes antes de 4/5/12 serão considerados como novo depósito, estando, assim, sujeitos à nova remuneração da poupança?
    Não. Os rendimentos provenientes dos depósitos existentes até 03/05 serão tratados na antiga regra.
  • Como os saldos da conta poupança serão informados agora aos clientes?
    Os bancos vão apresentar os saldos em dois blocos distintos: um para os depósitos feitos até 03/05 e outro para aqueles feitos a partir de 04/05.
  • O que acontece se eu mudar de agência, mas continuar no mesmo banco?
    Se o cliente mudar de agência dentro de um mesmo banco, mas permanecer com a conta poupança aberta, as regras da antiga poupança é que vão valer.
  • O que acontece se eu mudar de banco e transferir meu saldo da poupança?
    Se o cliente trocar de instituição, os depósitos passarão a ser remunerados pelas regras novas.
  • Se, dentro de um mesmo mês, a Selic estiver acima de 8,5% ao ano e cair para um índice menor, como será o cálculo do rendimento da poupança?
    A remuneração da poupança será feita sempre com base na data de aniversário do depósito. Exemplo: o cliente faz um depósito no dia 10, com a Selic de 9% ao ano, e no dia 30 daquele mês o Banco Central reduz a Selic para 8,5% ao ano. O cálculo de rendimento  será o seguinte: no dia 10 do mês seguinte, data de aniversário desse depósito, o rendimento será de 0,5 ao mês, mais TR (regra antiga). No dia 10 do mês seguinte (o segundo aniversário do depósito), o rendimento será de 70% da Selic, mais TR (regra nova).
  • Tenho uma caderneta de poupança aberta pelas regras anteriores e pretendo transformá-la em conta conjunta com minha mulher. Posso alterar a titularidade sem alterar as regras da operação?
    Sim, é possível alterar uma conta individual em conjunta e vice-versa, mantendo-se a regra antiga de remuneração dos depósitos.
Fonte: UOL

Souza Cruz reduz preços

A Souza Cruz reduziu os preços dos cigarros das marcas
Dunhill, Free Box, Lucky Strike e Hollywood, por enquanto apenas em São Paulo.
Segundo informações da assessoria de imprensa da companhia, a nova tabela de
preços passará a vigorar também em outras praças, mas com porcentuais diferentes
de redução em conformidade com a carga tributária de cada região do País.

"A Souza Cruz tem monitorado os movimentos de preço de seus competidores
desde 6 de abril com o objetivo de garantir a competitividade de seu portfólio. Em
resposta aos movimentos de preços de seu principal concorrente, a Souza Cruz
decidiu reposicionar o preço de algumas de suas principais marcas em áreas
específicas do país", afirmou o comunicado da empresa.

Segundo a empresa, o preço do Dunhill caiu de R$ 6,00 para R$ 5,50; do Free Box,
de R$ 5,50 para 5,25; do Lucky Strike, de R$ 5,25 para R$ 5,00; do Free maço, de
R$ 5,00 para R$ 4,40; e do Hollywood, de R$ 4,60 para R$ 4,30. Apenas a marca
Derby manteve-se com o mesmo preço, de R$ 4,25.

A Souza Cruz havia reajustado seus preços na média em 24% em 6 de abril,
antecipando-se ao aumento da cobrança do Imposto sobre Produtos Industrializados
(IPI) sobre o setor de tabaco, que começou a vigorar em maio. "A elevação de
preços ao consumidor foi necessária não somente para manter as margens do
fabricante após a elevação dos impostos, mas também para compensar a pressão
inflacionária sobre os custos totais da empresa", diz a nota da Souza Cruz.

A partir deste mês, passou a vigorar no varejo o preço mínimo de R$ 3,00 para a
venda de cada maço de cigarro, cuja lei foi sancionada no final do ano passado pela
presidente Dilma Rousseff, por meio de Medida Provisória. O não cumprimento da
lei traz ao varejista sanções que incluem a apreensão do produto e a proibição do
direito de vender cigarros por um prazo de cinco anos.

Inflação

A redução dos preços dos cigarros praticados pela Souza Cruz contribuiu para que
a Fundação Instituto de Pesquisa (Fipe) mantivesse sua previsão de 0,41% para o
Índice de Preços ao Consumidor (IPC) no encerramento deste mês, mesmo com a
aceleração do indicador na primeira quadrissemana de maio.

Segundo o economista Rafael Costa Lima, coordenador do IPC, a manutenção se
deve ao fato de que a Fipe espera menor impacto dos cigarros na inflação fechada
no mês em razão da redução dos preços de alguns de seus produtos. Por outro
lado, a concorrente Philip Morris, afirmou Costa Lima, anunciou nesta semana
aumento no preço do cigarro.

"Sem contar o aumento esperado da Philip Morris, a alta dos cigarros sobre o IPC
seria em torno de 5% no encerramento de maio. Agora, com a redução dos preços
da Souza Cruz e mesmo com a alta da Philip Morris, o efeito será menor, de alta de
3,47%", afirmou Costa Lima. (Rodrigo Petry e Maria Regina Silva)

Fonte: AE Broadcast